Já o ex-administrador de Taguatinga segue internado no Hospital Santa Marta

Luiz Calcagno

Manoela Alcântara

Publicação: 09/11/2013 12:11 Atualização: 09/11/2013 15:09

Recebeu alta, na manhã deste sábado (9/11), o ex-administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira. Ele estava internado no Hospital de Base do DF (HBDF) desde a última quinta-feira, quando foi preso na operação Átrio por suspeita de participar de um esquema de pagamento de propina.A reportagem do Correio Braziliense apurou que Carlos Sidney foi encaminhado a uma cela especial no 19º Batalhão de Polícia Militar, no complexo da Papuda. Por ser defensor com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ex-administrador tem direito ao benefício.O filho e defensor de Carlos Sidney, Manoel Neto disse que ele se sente melhor, mais ainda está abalado com a prisão. Ele alega a inocência do pai e, por telefone, queixou-se que o ex-gestor seria um bode expiatório. “Todo mundo soube do mandado de prisão, menos meu pai. Nossa família é honesta e precisamos dar nossa versão”, protestou.

Taguatinga
Internado desde o início da madrugada de sexta-feira (8/11), o ex-administrador de Taguatinga Carlos Jales, também envolvido no esquema de pagamento de propina para liberação de alvarás, permanece no Hospital Santa Marta. O ex-gestor ocupa um quarto vip no segundo andar do centro médico.

Jales chegou de cadeiras de rodas no local queixando-se de uma arritmia cardíaca. Chorando bastante, ele foi medicado com Rivotril, um medicamento ansiolítico que age contra a ansiedade. Ele foi submetido a diversos exames e deve receber alta a qualquer momento do dia. Policiais à paisana fazem a escolta e o ex-administrador deverá ser levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) assim que deixar o local.

Além dos ex-administradores, outras 12 pessoas, entre elas o ex-vice governador do DF, Paulo Octávio também são suspeitas de estarem envolvidas no esquema e estão sendo investigadas. A Operação Átrio foi deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Fonte: Correio Braziliense