O estado de Pernambuco está em alerta após a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitir um comunicado sobre a possível influência de um ciclone extratropical na região, previsto para ocorrer entre os dias 25 e 26 de agosto de 2024. O fenômeno, que se formou no oceano Atlântico, pode trazer chuvas intensas e ventos fortes para o estado, com maior impacto previsto em municípios das regiões litorâneas e da Zona da Mata.
Entre os municípios que podem ser mais atingidos, destacam-se:
- Recife: A capital pernambucana deve enfrentar chuvas fortes, o que pode aumentar o risco de alagamentos em áreas já vulneráveis.
- Olinda: Assim como Recife, Olinda está em alerta máximo para possíveis inundações, especialmente nas áreas baixas da cidade.
- Jaboatão dos Guararapes: A cidade, que já sofre com problemas de drenagem em épocas de chuva intensa, pode enfrentar situações críticas.
- Paulista: O município também está na rota do ciclone, com previsões de fortes rajadas de vento e chuvas torrenciais.
- Goiana: Localizada mais ao norte do estado, Goiana pode ser impactada por ventos fortes, afetando principalmente a zona rural.
O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que se forma em latitudes médias e altas, podendo gerar tempestades severas. Embora seja mais comum em regiões temperadas, os efeitos desse tipo de ciclone podem ser sentidos em estados como Pernambuco, especialmente quando o fenômeno se desloca para áreas próximas à costa brasileira.
A Apac está monitorando de perto o desenvolvimento do ciclone e recomenda que a população dessas áreas esteja preparada para possíveis impactos, como inundações e deslizamentos de terra. Além disso, a Defesa Civil de Pernambuco já está em prontidão para atuar em casos de emergência e orienta os moradores a evitar deslocamentos desnecessários e a ficar atentos aos comunicados oficiais.
Enquanto o ciclone não chega, as autoridades estão intensificando as medidas de prevenção, como a limpeza de bueiros e a desobstrução de canais, para minimizar os riscos. A situação exige vigilância constante e colaboração de toda a sociedade para evitar danos maiores