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O povo do DF, a cada dia que passa, entra mais no clima de zoação da inútil política Brasileira. Brasília agora aprendeu a responder aos políticos de forma hilária. Tipo assim: Seria até hilário se não fosse tão trágico. O DF agora avisa aos moradores e principalmente aos turistas, que devem chegar na capital do Brasil para as Olimpíadas de 2016, que a cidade está perdida e vai de mal a pior. Típica de um povoado sem líder, ou como diz a placa: “Não repare a bagunça, estamos sem governador”.

 

Estamos sem governador quando o assunto é o serviço público. Aí a coisa pega. Quer ver? Então vamos lá.

 

O DF está sem governador quando o morador de Santa Maria, após um assalto, procura a Delegacia de Polícia e volta pra casa porque não tem servidor para registrar a ocorrência. Aí a sensação de “putz fui roubado, mas deixa pra lá” porque os números da “boa gestão” do desgoverno não podem crescer. Na próxima avaliação, o desgoverno levará nota 10 porque as estatísticas falarão que o número de assaltos reduziu neste desgoverno lixo.

 

O DF está sem governador quando a mãe vai ao hospital com princípio de aborto e volta pra casa porque foi mal atendida, ou quem sabe quando uma criança é atendida e volta pra casa sem o médico perceber que havia uma bala alojada no nariz da criança, vítima da bala perdida na virada do ano, mas o atendimento exemplar da saúde pública não fez os exames necessários. Tudo vai melhorar, não se preocupem, precisamos implantar o sonho das famosas OSSs, que servem para ratear a grana entre alguns, até que a PF, daqui a alguns anos consiga fazer uma nova operação, já com os suspeitos dos sermões aos peixes, que vieram nadar nos peixes do planalto central.

 

 

O DF está sem governador quando uma senhorinha, que de prepotente tem tudo, faz operações derrubando invasões, com sorriso cínico e pregando aleluia e glória a Deus, passando o trator nos mais carentes, sem ao menos remover as famílias, ou quem sabe aquela mega secretária que abriga o Social sirva para alguma coisa, além de licitar pães milionários que não alimentam sequer as clínicas de reabilitação de viciados. Mas essa onda de vício parece que não assusta ninguém da geração Brasília, nem João de Santo Cristo daria conta dessa geração.

 

 

O DF está sem governador quando a TV nos mostra o NA HORA, que agora é chamado de sem hora pra atender, com os idosos esperando por atendimento em filas quilométricas, mas quem liga? Ninguém sabe nem se existe estatuto do idoso, muito menos Secretaria do Idoso.

 

O DF está sem governador quando a cunhada do Vice Governador vem a óbito porque era vítima da dengue, mas não tinha reagente para o exame no hospital que a mesma era servidora. Imagine os reles mortais da cidade. Aí o Vice acorda, se esquece de quem ele é e para o que veio, e deseja que todos da má gestão sejam pegos pelo vírus do trabalho. Danou-se tarde demais. Quem participa do Bônus, tem que participar do Ônus. As mordomias e os cargos dos familiares têm seu preço.

 

Fazer o quê? Aguardar 2018? No Brasil, a democracia acabou. Podem chicotear o povo, que não tem lei que pegue o corrupto e acabe com a má gestão. As atitudes não assinam os discursos.

 

Não temos governador quando percebemos que motos da marca BMW são mais baratas que de outras marcas. Para agraciar alguém, só pode. Um governo charrete gastando com fúteis e inúteis. Muitos aluguéis para pagar aos patrocinadores de campanha.

 

Não temos governador quando percebemos que a máquina ultrapassou 50% da folha de pessoal com cargos comissionados, sem chamar os concursados da polícia civil, do Metrô e os dentistas da Secretaria de Saúde. Porque tem que privilegiar novamente alguém através da empresa de segurança contratada.

 

Rollemberg tem que fazer um novo diário, tentar pelo menos continuar, caso contrário ele terá que pedir pra sair. Não dá.

 

A inoperância do governo de Rollemberg (PSB) e Renato Santana (PSD) é tão generalizada que o povo já sabe que o governo é do povo.  Com eles o povo capina, roça mato, extermina foco de mosquitos, reforma biblioteca, compra remédios, compra seringa, limpa rua, desentope bueiros, faz parto, pega cachorro de rua para vacinar, dá assistência aos desabrigados, tapa buracos no asfalto sonrisal, etc.

Precisamos de atitude pra mudar! Enquanto os nomeados mamam nas regalias, o povão luta para sobreviver na desordem do desgoverno!
Eita lêlê!!!

 

Cris Oliveira