O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) assinou contrato regular com a empresa Hydros Soluções Ambientais que será responsável pelo tratamento de chorume do Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e da Usina de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB).
A empresa atuava com contrato emergencial desde agosto do ano passado, sendo o último assinado em agosto deste ano no valor de R$ 9.655.100,57 pelo período de 180 dias ou até a conclusão do pregão eletrônico, vencido pela empresa.
No contrato estima-se valores mensais de R$1.726.776,31 nos meses de estiagem; e R$ 2.227.059,40 nos meses chuvosos. “Essa é uma novidade no contrato, pois o volume de chorume a ser tratado no período de estiagem é mais baixo, já no período chuvoso a produção aumenta consideravelmente”, explicou a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida.
Agora com o contrato regular firmado por cinco anos com o SLU, a prestação de serviço traz economia, pois o valor pago por m³ tratado cai de R$ 48,76, no contrato emergencial, para R$ 33,62 no regular. A empresa Hydros também fica responsável pela instalação de todo o sistema de tratamento no ASB, com todos os insumos e equipamentos necessários à sua operação, além da transferência de chorume bruto entre as lagoas de armazenamento do aterro.
“O chorume bruto é captado para a Unidade de Tratamento de Chorume e tratado com todos os parâmetros da Outorga da Adasa e da Autorização Ambiental do IBRAM atendidos. A partir do dia 7 de novembro serão tratados 2.200 metros cúbicos diariamente e destinados ao Rio Melchior”, explicou Andrea. 1296
Todo mês a empresa deverá entregar um Relatório de Atividades e um Relatório de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas do efluente bruto e do tratado para comprovar que o tratamento está dentro dos parâmetros de pureza exigidos pela Adasa. Para o diretor presidente substituto do SLU, Rômulo Barbosa, o SLU deu passos importantes: “ Encerramos um contrato emergencial que se arrastava há vários meses e estamos implantando um sistema de tratamento de chorume que é referência para todo o Brasil, porque não existe outra experiência no país que consiga tratar esse volume e com essa qualidade”, explicou.
* Com informações do SLU
Fonte: Agência Brasília