Fluxo no sentido Ceilândia-Plano Piloto será transferido, a partir das 21h, para a marginal de Vicente Pires por causa da concretagem da nova pista. Veja como fica o trânsito

 

 

Começa nesta sexta-feira (28), às 21h, o desvio no trânsito da Via Estrutural, devido às obras de pavimentação em concreto. O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) informa que o fluxo de veículos na pista sul, no sentido Ceilândia-Plano Piloto, será desviado para a marginal de Vicente Pires.

 

A mudança ocorre para viabilizar a segunda etapa das obras, que inclui a concretagem do trecho entre o córrego Samambaia e o viaduto Ayrton Senna. Por causa disso, à medida em que o maquinário avançar no serviço ao longo da pista, o tráfego de veículos será impedido.

 

‌O desvio para a marginal sul começará cerca de 1 km após a passarela de pedestres. Os acessos para a pista expressa serão bloqueados até a altura do Viaduto Ayrton Senna. Próximo do elevado, os motoristas retornarão para a via principal. Antes, ao longo do percurso, haverá acessos para a Pista do Jóquei e para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

 

“Pedimos a compreensão do usuário porque é uma obra grande e que gera transtorno, apesar de estarmos trabalhando de forma muito incisiva para minimizá-los. Então, se puder, procure rotas alternativas”, afirma o superintendente de Obras do DER, Cristiano Alves Cavalcante. Nos horários de reversão de fluxo, os carros também passarão na marginal sul, em vez de irem pela via expressa.

 

Arte: Agência Brasília

 

Responsável pela fiscalização da obra, o diretor do 3º Distrito Rodoviário do DER, Jarbas Silva, afirma que “o motorista poderá transitar na pista sul desde que não seja numa área em que a máquina estiver trabalhando ou que esteja ocorrendo algum trabalho”.

 

A obra tem investimento de R$ 55 milhões, proveniente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A primeira etapa da intervenção já contemplou trecho de 9,6 km, sendo 4,8 km no sentido Ceilândia-Plano Piloto e 4,8 km no sentido inverso. A segunda etapa fará a concretagem de trecho de 15,2 km – mais uma vez, metade em cada sentido.

 

‌O pavimento rígido é um material mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. Tem maior espessura que o asfalto e tende a durar até 20 anos. Com uma vida útil superior ao asfalto comum, ele suporta cargas mais pesadas, como caminhões e ônibus, sem sofrer deformações ou danos significativos e, por isso, é indicado para rodovias de grande movimentação.

 

O segurança Wanderson Alves, 36 anos, e a autônoma Mariana Costa, 21, moram juntos na Estrutural e estão à espera da primeira filha. Para eles, a pavimentação em concreto traz mais segurança para a população. “Antes, tinham muitos buracos, que acabavam causando muitos acidentes. Então, acho que vai melhorar em todos os aspectos”, afirma Wanderson, que é pai de mais quatro crianças.

 

‌Mariana, que, por sua vez, é mãe de primeira viagem, acredita que a obra também surtirá impacto no bolso dos motoristas. “Com certeza é mais proteção para as crianças, por conta da via mais segura, né? E ajuda até a manter as molas do carro, porque antigamente era muito ruim”, diz.

 

 

Fonte: DER – DF