Secretários do DF continuam em bunker em Israel e ainda não têm previsão de retorno

Os secretários do Governo do Distrito Federal (GDF) que estão em missão oficial em Israel seguem abrigados em um bunker de hotel em Tel Aviv, após o ataque de mísseis ocorrido na madrugada de sexta-feira (13/6), em meio à escalada de tensão na região. Até o momento, não há previsão oficial de retorno ao Brasil.

Estão na comitiva os secretários Marco Antônio Costa (Ciência, Tecnologia e Inovação), Rafael Bueno (Agricultura), Ana Paula Soares Marra (Desenvolvimento Social) e o secretário-executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira Filho. Eles participavam de uma série de encontros e visitas institucionais desde o dia 7 de junho, representando o Distrito Federal a convite do governo israelense.

Com o lançamento de dezenas de mísseis por parte do Irã contra o território israelense, o espaço aéreo do país foi temporariamente fechado, o que dificultou qualquer possibilidade de deslocamento imediato dos brasileiros que integram a comitiva.

Segundo o Consórcio Brasil Central, o grupo está seguro, em contato constante com o Itamaraty, com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e com as autoridades locais. As autoridades israelenses informaram que, assim que o espaço aéreo for totalmente reaberto e haja condições seguras, será providenciado o transporte de volta ao país.

A missão do Consórcio Brasil Central inclui, além dos secretários do DF, gestores de outros estados, prefeitos e empresários brasileiros. O objetivo da viagem é a busca de parcerias nas áreas de inovação, tecnologia, agricultura e segurança pública.

Enquanto isso, familiares dos integrantes da comitiva acompanham com apreensão o desenrolar da situação no Oriente Médio. O Governo do Distrito Federal informou que está monitorando o caso de perto e prestando todo o apoio necessário.

Crise entre Israel e Irã se intensifica e preocupa o mundo

O Oriente Médio vive um dos momentos mais tensos dos últimos anos. Desde a última quinta-feira (13), Israel e Irã trocam ataques militares diretos, com bombardeios em Teerã, Tel Aviv e Jerusalém. A ofensiva israelense, batizada de “Operação Leão em Ascensão”, atingiu instalações estratégicas iranianas e provocou dezenas de mortes, incluindo de altos comandantes militares. Em retaliação, o Irã lançou uma série de mísseis, incluindo hipersônicos, contra território israelense. A escalada já suspendeu negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos, e provoca forte pressão internacional por um cessar-fogo imediato. O papa Leão XIV fez um apelo neste sábado (15) pedindo diálogo e alertando que “ninguém ameace a existência do outro”. A comunidade internacional acompanha com preocupação o risco de um conflito ainda maior.

Redação

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