Projeto Quarta do Cidadão registra mais de 1,6 mil atendimentos em cinco edições

 

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) atendeu 1.630 homens em situação de vulnerabilidade nas cinco edições do projeto Quarta do Cidadão. A iniciativa, promovida desde agosto de 2024, é realizada na terceira quarta-feira do mês na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto e tem como intuito assegurar o acesso à Justiça e auxiliar no reconhecimento de direitos fundamentais da população do DF.

A cada edição, novas parcerias serão firmadas para ampliar a oferta de serviços ao público masculino, integrando diferentes áreas de atendimento. O intuito é oferecer não apenas soluções imediatas, mas também ferramentas para que homens, especialmente os desempregados, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para reconhecimento de paternidade voluntária, possam reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia. A novidade da quinta edição do projeto foi a participação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que disponibilizou o serviço de emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) ao longo do evento.

O peruano Juan Portal, de 55 anos, esteve na primeira edição de 2025 da Quarta do Cidadão em busca de apoio para regularizar a documentação. Morador do Paranoá e ambulante, ele conta que há anos enfrentava dificuldades por não ter os documentos necessários para acessar serviços básicos, como saúde e assistência social. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Para o Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, a continuidade da iniciativa reforça o papel da instituição na construção de uma sociedade mais justa e solidária. “Além de garantir os direitos básicos da população, o projeto promove a cidadania plena ao oferecer outros serviços essenciais para que os homens participantes tenham a oportunidade de reescrever suas histórias”, defendeu.

Para a Defensora Pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica dos Juizados Criminais, Cíveis e de Violência Doméstica de Brasília, Patrícia Albuquerque Tavares, o acolhimento proporcionado pela ação também é fundamental para os assistidos. “A inclusão social ajuda no fortalecimento da sociedade, tornando-a mais justa e solidária. Isso pode ser conquistado com um atendimento humanizado e personalizado para cada um dos cidadãos que procuram a Defensoria Pública”, finalizou.

*Com informações da DPDF

Fonte: Agência Brasília

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