PMDB é um partido cobiçado pelo tempo de TV e o valor do fundo partidário, mas não anda bem das pernas em nível nacional, muito menos no DF. Segundo pesquisa publicada no site Metrópoles, Michel Temer é o último candidato presidenciável com 0,35% de intenção de votos no DF, o que reflete também no PMDB-DF, que não vive um momento de glória, mas sim de pesadelo após a prisão do Líder Filippelli na Operação Lava Jato.

Com todos os contras possíveis, a noiva peemedebista está completamente desalinhada em seus discursos. Surgiu do nada o advogado Ibaneis, do nada politicamente, mas arrotando muitos recursos financeiros. Com a estabilidade do Governo Temer (conseguida com acordos políticos), o quadro mudou: cabeças na Polícia Federal mudaram, e Filippelli se acha em um momento mais favorável para ser candidato a Governador.

Filippelli fez discurso fora de linha em um churrasco, disse que contou plaquinhas e tinha certeza absoluta da indicação do Dr. Ibaneis como candidato do PMDB-DF. Mas a felicidade do Dr. durou pouco. Em evento no Jardim Botânico, no famoso debate Senadinho, Filippelli disse que está preparado para ser candidato a Governador e fez um discurso que não assina a sua realidade após a prisão pelo desvio e superfaturamento no Mané Garrincha, “podemos fazer um governo honesto”, disse Filippelli.

Em crise e com o crescimento da TV aberta, das redes sociais e todas as suas ferramentas virtuais, a noiva rachada do PMDB não é a bola da vez. Não há dinheiro e nem tempo de TV que sustentem um partido desgastado pela corrupção no cenário local e nacional.

Cris Oliveira