Placas de Projetos Comunitários no Plano Piloto serão padronizadas

A Administração Regional do Plano Piloto tem realizado rodadas de conversa on-line com a comunidade para debater e buscar soluções conjuntas para as principais demandas recebidas na pasta. Nessa sexta-feira, 6/11, a Administradora Ilka Teodoro conversou com lideranças, moradoras e moradores da RA-I/Plano Piloto sobre placas de projetos comunitários no Plano Piloto. O objetivo foi apresentar uma proposta de projeto para padronizar as placas, desenvolvido pelo arquiteto Danilo Barbosa, responsável por liderar a equipe que desenvolveu o projeto gráfico de sinalização de Brasília, a partir de 1975 e também ouvir sugestões da comunidade.

Para iniciar o debate, a administradora apresentou a proposta produzida de forma voluntária pelo arquiteto Danilo e explicou que o projeto se aplicaria especificamente às placas de projetos comunitários, como uma alternativa para responder à demanda comunitária de comunicação local e ao mesmo tempo promover o cuidado com o espaço urbano e a organização da área pública.

Na proposta apresentada, o arquiteto defende que “um dos objetivos é oferecer às prefeituras de quadras o direito à manifestação, em mensagens institucionais, e permitir a implantação de suportes de comunicação para a divulgação de mensagens educativas”. Danilo propõe, no documento, a retirada de painéis de boas-vindas, que competem com a sinalização urbana e contribuem para poluição visual. Além disso, o arquiteto destaca que “o Plano Diretor de Sinalização tem força de lei e tem que ser respeitado”.

Flávia Diniz Mayrink, moradora da SQS 313, participante da reunião on-line, afirma que essa padronização é muito importante porque “além de facilitar a escolha do tipo de placa e a possibilidade de compra coletiva pela comunidade, ainda mostra o espírito coletivo e a padronização de todas as coisas, característica de Brasília que deve ser preservada”, diz.

No encontro, a administradora Ilka aproveitou para esclarecer que as placas pensadas nessa proposta são aquelas de interesse da comunidade e não engenhos publicitários. “A comunicação comunitária é o exercício de um direito e dentro dessa lógica de exercício de direito ela não pode ser usada como instrumento de lucro nem de propaganda”.

Fotos: https://flic.kr/s/aHsmRZ4cX9

Fotos: Emanuelle Sena

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