A obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Planaltina está na reta final e, em breve, começará a atender a população do DF. Ao todo, 96,66% da construção já foram concluídos. Nesta sexta-feira (21), na estrutura já pintada, com revestimento e piso, os trabalhadores estavam fazendo a instalação de vidros, portas, torneiras. O serviço foi vistoriado pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), Gislei Morais, que está acompanhando de perto a obra.
“Inauguramos quatro UPAs e essa deve ser a próxima. O nosso cronograma está sendo seguido dentro da normalidade. Faltam apenas detalhes de acabamento. Os profissionais que vão atuar na UPA já estão sendo treinados”, garantiu Gislei Morais.
A primeira UPA inaugurada neste governo foi em Ceilândia em 24 de setembro, a segunda no Paranoá em 18 de outubro, a terceira no Gama em 27 de outubro e a quarta em Riacho Fundo II no dia 18 de novembro. Além da UPA de Planaltina, mais duas serão inauguradas em breve Brazlândia e Vicente Pires, totalizando sete novas UPAs. Juntas, as sete novas UPAs, quando estiverem em pleno funcionamento, vão poder atender 31.500 pessoas por mês.
Infraestrutura – A UPA Planaltina possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, 10 poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios, além de sala para classificação de risco.
O IGESDF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-X. O equipamento de raio-x e o laboratório não são obrigatório nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde. Mas o IGESDF decidiu oferecer mais esses serviços.
Atendimento – O funcionamento é diário e 24 horas. Foram contratados por processo seletivo feito pelo IGESDF 146 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores que vão atender os pacientes.
A unidade atenderá casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarréia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC.
Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-lo em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento.
Capacidade – As sete novas UPAs do IGESDF seguem o modelo Porte I – Opção 3. Cada unidade nesse modelo tem o seguinte padrão:
Área Construída: 1.200 m²
Capacidade de Atendimento/mês: 4.500 pessoas.
Sala Verde: 10 poltronas de medicação.
Sala Amarela: 6 leitos de observação e 1 leito de isolamento
Sala Vermelha: 2 leitos de atendimento crítico emergencial
Consultórios: 3
Área de classificação de risco: 1