O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (8), a modificação da faixa etária que será imunizada contra a dengue no Distrito Federal. Inicialmente, a orientação era de que os jovens entre 10 e 14 anos integrariam o público-alvo. Agora serão vacinadas apenas as crianças de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias). Serão duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.
A alteração se deve a quantidade de doses enviadas pelo governo federal ao Distrito Federal. Na tarde desta quinta-feira (8) foram entregues 71.708 doses, 36% do previsto. Anteriormente, o ministério havia informado que faria o envio de 194 mil doses, o suficiente para imunizar toda a população da faixa etária do DF.
“Por determinação do Ministério da Saúde, a faixa etária de vacinação contra a dengue, que era entre 10 e 14 anos, foi reduzida para 10 e 11 anos, uma vez que o número enviado seria de 194 mil doses e o DF só recebeu 71 mil, o que é insuficiente para atender todo o público previsto inicialmente”, explica o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
Início da vacinação
A imunização começa nesta sexta-feira (9) em 15 unidades básicas de saúde (UBSs) – confira os endereços no final da matéria. As unidades da Asa Norte, Cruzeiro, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, Jardins Mangueiral, Gama, Santa Maria, Guará e Riacho Fundo funcionarão das 8h às 17h. Já as UBSs de Taguatinga, Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia ficarão abertas das 13h às 17h.
Para a imunização, os jovens devem comparecer acompanhados dos pais ou responsáveis com a carteira de identidade ou com certidão de nascimento. A vacinação não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).