O governador Ibaneis Rocha (MDB) segue apostando em medidas populares e, desta vez, decidiu implementar o transporte público gratuito durante o Carnaval. A novidade valerá para ônibus e metrô entre os dias 1º e 4 de março, garantindo que os foliões possam se deslocar sem custos para aproveitar a festa. Além disso, o governo do Distrito Federal (GDF) anunciou que, a partir de março, o passe livre será permanente aos domingos e feriados – uma decisão que gerou reações tanto de apoio quanto de críticas na cena política local.
Leandro Grass alega que a “ideia” foi dele
Entre as vozes da oposição, o ex-candidato ao governo do DF, Leandro Grass (PV), foi um dos primeiros a reagir. Em suas redes sociais, ele afirmou que a implementação da “Tarifa Zero” era uma proposta do seu plano de governo apresentado em 2022. Um plano é apenas um plano, fica a dica.
A declaração rapidamente repercutiu e apoiadores de Ibaneis ironizaram a queixa do ex-candidato, dizendo que o governador “colocou as ideias no papel e fez acontecer”, enquanto outros o acusaram de tentar colher créditos por ações que não conseguiu viabilizar politicamente.
“A população merece transporte público acessível, mas queremos saber como isso será sustentado a longo prazo”, afirmou um deputado da oposição.
Foliões comemoram e governo mantém aposta popular
Independentemente das críticas, a população recebeu a notícia com entusiasmo. Com a gratuidade no Carnaval e a continuidade da Tarifa Zero nos domingos e feriados, muitos brasilienses poderão economizar no transporte e aproveitar mais momentos de lazer.
Enquanto isso, Ibaneis segue com a estratégia de implementar políticas de forte apelo popular, consolidando sua imagem entre os eleitores e, ao mesmo tempo, deixando a oposição em uma posição desconfortável: reclamar de uma medida que beneficia diretamente a população pode não ser a melhor estratégia para os adversários políticos do governador.
No final, enquanto os foliões celebram, a disputa política continua – e o governador parece estar ditando o ritmo do samba.
Cris Oliveira