Ibaneis alerta categoria: “Sindicato está usando professores e famílias na briga pelo poder”

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não poupou críticas ao movimento grevista dos professores, aprovado na manhã desta terça-feira (27). Segundo ele, a paralisação, marcada para começar na próxima segunda-feira (2), tem motivação puramente política e está diretamente ligada às eleições internas do sindicato da categoria.

“Professores e famílias estão sendo usados pela atual diretoria do sindicato. Isso não tem nada a ver com a defesa da educação, nem com os interesses da categoria. É uma greve política, de disputa interna, de gente que quer se manter no poder dentro do próprio sindicato”, disparou Ibaneis.

O governador lembrou que o GDF ainda está quitando compromissos firmados na greve de 2023, que durou 22 dias. “Estamos pagando a última parcela do acordo anterior. Cumprindo exatamente o que foi combinado. Já iniciamos a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped), da Gratificação de Atividade de Suporte Educacional (Gase) em seis parcelas de 5%, sendo a primeira já neste ano, e seguimos nomeando todos os aprovados no último concurso público. Estamos fazendo a nossa parte”, afirmou.

Ibaneis foi além e alertou a categoria sobre os verdadeiros interesses por trás da mobilização. “A educação não pode ser moeda de troca na briga de bastidor de quem quer se manter no comando do sindicato. Quem perde não é o governo. Quem perde são os professores, os alunos e suas famílias. É hora da categoria abrir os olhos e não cair nesse jogo sujo que nada tem a ver com melhoria da educação”, concluiu.

A decisão pela greve foi tomada em assembleia nesta terça-feira (27). Por lei, é necessário respeitar o prazo de 72 horas entre a aprovação do indicativo e o início da paralisação, que deve começar na próxima segunda-feira (2).

 

Cris Oliveira

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