Com o acontecimento inesperado da greve dos caminhoneiros, que rendeu pauta por dias por causa da falta de combustível e de gás de cozinha, as eleições deste ano começam a ganhar musculatura a partir de agora.

Os institutos de pesquisa estão nas ruas do DF, contratados pelos partidos de uma forma diferente. Querem saber em que cargo seus candidatos devem concorrer, o que diferencia 2018 das eleições passadas, quando os candidatos tinham suas candidaturas concretas e o eleitorado já sabia qual cargo os famosos políticos estariam concorrendo.

Atualmente estamos em um cenário político nublado. As alianças partidárias entram no enredo com o casamento frustrado. Alguns acham que os partidos deixaram de ter lado. Não existe mais direita, nem esquerda. Existem interesses. 

Vamos analisar como seria o cenário de um governo onde teríamos, por exemplo, Jofran Frejat (que na eleição passada teve Arruda, Roriz e Luiz Estevão ao seu lado) concorrendo com Joe Valle compondo a chapa de vice-governador. É imaginável a linha de Joe cortando os paralelos de Arruda e outros em um só governo?

Fator mais que importante para o eleitorado é descobrir quais as intenções de uma aliança de interesses para se ganhar a eleição. Outro exemplo é o que temos hoje, Rollemberg e Renato Santana passaram por uma imensa tsunami de interesses não coletivos para um governo. Resultado: o Vice Renato Santana pegou a mala e foi despachar nas ruas, sem muito compromisso com o Governo de Brasília, que trabalhou da forma que quis. Rollemberg centralizou a máquina pública no PSB, que setorizou pastas e dividiu o governo em frações, para promover seus pré-candidatos a vaga de deputado. 

O clima entre os partidos para escolher as majoritárias está tenso. O Blog da Cris teve acesso a uma pesquisa que deixa claro o perfil que o brasiliense busca no próximo governador. 70% dos entrevistados acha que o futuro governador tem que resolver os problemas do DF. A pesquisa trouxe também a característica do governador que o DF espera, 65% espera que o próximo governador seja honesto. Sobre o defeito que o próximo governador não pode ter, 65% acha que nosso futuro governador não pode ser CORRUPTO. Agora é com o eleitor. Tudo indica que as velhas raposas poderão ser pegas de surpresa.

 

Cris Oliveira