Obra substituirá estrutura precária construída nos anos 1980

Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

 

A reconstrução da Escola Classe 59 de Ceilândia entrou na fase de concretagem das áreas que abrigarão as novas salas de ensino e a moderna quadra poliesportiva da unidade educacional. A empresa Infra Engeth, contratada para a execução da obra pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação (SEEDF), já concluiu os baldrames – elemento estrutural de concreto armado – e a fundação do local onde funcionará a estrutura principal da escola.

 

São mais de 20 funcionários trabalhando de segunda a sábado para entregar, em breve, o espaço que atenderá 840 alunos, divididos entre os turnos matutino e vespertino.

 

 

“Retomamos as obras no dia 7 de março. O contrato anterior teve de ser rescindido com a empresa que não honrou os compromissos com o Governo do Distrito Federal. Hoje, temos um bom andamento das obras”, explica o subsecretário de Infraestrutura da SEEDF, Leonardo Balduino.

 

O terreno da escola conta com 6.180 m², dos quais 3.342 m² serão de área construída. O investimento total da obra é de pouco mais de R$ 7 milhões.

 

Os recursos viabilizam a construção de 14 salas de aula, dois laboratórios, biblioteca, cozinha, refeitório, pátio coberto, parquinho infantil, quadra poliesportiva coberta, banheiros, vestiários, jardim interno, estacionamento e outros espaços.

 

Conforto e segurança

 

Fundada em 1989, a EC 59 de Ceilândia foi construída em caráter provisório, o que justificou a necessidade de reconstrução da unidade educacional. O novo projeto também permitirá ampliar o número de estudantes atendidos pela instituição.

 

“Hoje, os alunos que seriam atendidos por essa escola estudam, de maneira provisória, no Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia, em um polo da Universidade de Brasília, que comporta só 297 estudantes”, destaca o coordenador Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel.

 

Bürgel ressalta que a nova estrutura trará mais conforto e segurança para os alunos. “A escola tem que ser perto de casa. Então, assim que ficar pronta, os alunos voltam para essa escola de origem. Vai ser um alívio para aquela comunidade. Isso é o mais importante da educação: dar esse conforto para a população”, prossegue.

 

Ex-aluna da instituição, a professora Cleide Araújo, 59 anos, aguarda ansiosamente pela inauguração da unidade.

 

“A expectativa por aqui é a melhor possível, vai beneficiar muito as crianças da região. Foi uma escola que me fez muito bem e espero que ajude muito na formação de novos estudantes”, enfatiza a professora.

 

“Vai ficar muito mais acessível para quem mora aqui. Os moradores dessa área estão animados, porque a escola dos filhos ficará mais perto e, para a criançada, também vai ser bom demais”, completa o comerciante Edmundo Vitorino, 63 anos.

 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF