O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou o processo que questionava a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (28), após parecer da unidade técnica da Corte que apontou ausência de indícios suficientes de irregularidades na operação.

A representação havia sido apresentada pelos deputados federais Caroline de Toni (PL-SC) e Carlos Jordy (PL-RJ), mas foi rejeitada com base em análise que não encontrou elementos que justificassem o prosseguimento do caso.

Segundo o relator, ministro Jhonatan de Jesus, “os documentos reunidos não permitem concluir pela existência, nem sequer pela verossimilhança, de irregularidades que justifiquem o conhecimento da peça inicial”.

O ministro também destacou que a atuação do TCU se restringe à fiscalização de recursos públicos federais, o que não se aplica diretamente à operação, já que o BRB é um banco público distrital e o Banco Master é uma instituição privada. A análise cabível, neste caso, seria do Banco Central, cuja atuação também não apresentou falhas, segundo o TCU. “Até o momento, não há nenhuma evidência técnica que sugere falhas de governança ou de gestão na instituição”, concluiu Jhonatan.