A 2ª edição do ecossistema de inovação da 46ª Expointer, conseguiu oportunizar a geração de novos negócios, a troca de parcerias e know-how entre empresas expositoras, hubs e startups. Os mais de 70 mil visitantes que passaram pelo Espaço, nos nove dias da feira, puderam conferir as novidades das 70 startups participantes da edição desse ano.

Este ano, as agtechs trouxeram produtos, serviços e pesquisas que solucionam gaps no manejo, produção, criação de raças, gestão personalizada e até nutrição sustentável a partir de insetos. Foram nove Hubs que participaram como observadoras nos pitches escolheram novos negócios e projetos para investir, acelerar e alavancar. Além disso, as oito empresas expositoras informaram que conseguiram efetivar boas parcerias e vendas durante a feira.

Segundo o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Raça (FEBRAC), João Francisco Bade Wolf, a inovação que o agronegócio brasileiro vem promovendo nos últimos 10 anos é um exemplo para o mundo. “Somos referência em manejo sustentável, em criação de soluções de gestão e de máquinas e implementos. Temos um dos maiores parques de pesquisa biológica no melhoramento orgânico de grãos, mudas e de combate a pragas. E, por incrível que pareça, nem o próprio brasileiro sabe disso. Imagina a comunidade internacional”, afirma João. Para ele, é por esta razão que o RS INNOVATION AGRO na Expointer tem feito sucesso desde sua 1ª edição. “Precisamos comunicar de forma eficaz e abrangente os talentos dos pesquisadores e empreendedores, inovações e soluções sustentáveis que o Brasil possui”, ressalta.

Os valores dos investimentos realizados e dos produtos e serviços negociados na edição deste ano, serão contabilizados ao longo dos próximos meses. A expectativa é de superar os 3,5 milhões alcançados durante os 10 meses pós-Expointer de 2022. “Fomos surpreendidos com os números de negócios finalizados e de produtos e serviços vendidos dentro do espaço este ano, mas os valores devem ser contabilizados durantes nos próximos meses”, revela o vice-presidente da Febrac, Eduardo Borges de Assis. Para o dirigente, o mais importante foram as conexões que o espaço oportunizou. “Conseguimos ‘plugar’ ideias e empresas, investidores a empreendedores”, explica Eduardo.

Além dos negócios, palestras, pitches e apresentação de projetos que levaram muito conhecimento e novas visões, foram as parcerias que tornaram o RS INNOVATION AGRO uma realidade. “A construção dessa relevância deve a ação direta da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS (SICT), o apoio da Secretaria de turismo do RS e o endosso do Banrisul e do SebraX, BRDE e BADESUL, que foram os patrocinadores”, explica o presidente da Febrac. Para 2024, os realizadores do RS INNOVATION AGRO ainda mantêm mistério sobre as novidades, atrações e o número de empresas expositoras e startups já confirmadas.