Casos de dengue continuam em queda no Distrito Federal

De janeiro a agosto deste ano, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria de Saúde, registrou 11.236 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. O número é 72,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2020, quando a Divep informou a ocorrência de 44.236 casos prováveis da doença.

Embora a tendência de queda tenha se mantido desde o início deste ano, as ações de prevenção e de combate ao mosquito devem ser mantidas diariamente começando dentro de casa.

As ações dos agentes de Vigilância Ambiental contra o mosquito Aedes aegypti ocorrem diariamente em todas as regiões administrativas do DF. Eles são responsáveis por orientar a população e inspecionar possíveis focos em espaços públicos, comércios e nas residências. Havendo necessidade, os agentes podem usar larvicida ou eliminar possíveis focos.

Outras frentes de trabalho são o tratamento focal com inseticidas ou aplicação do produto em territórios específicos, bloqueio focal e uso do UBV pesado ou costal, chamado de fumacê.

10
óbitos por dengue foram registrados no DF entre janeiro e agosto; ano passado foram 43

Boletim Epidemiológico

Os dados apresentados acima são do último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde. Além disso, houve registro de outros 2.306 casos de dengue em moradores de outras unidades federativas que receberam o diagnóstico na capital federal.

Considerando esse público e comparando com o mesmo período apresentado acima, também houve queda de 39,7% nas ocorrências, uma vez que em 2020 o registro de casos de janeiro a agosto foi de 3.824.

As regiões administrativas que mais registraram casos da doença foram: Planaltina (2.941); Sobradinho (1.328); Ceilândia (1.090); São Sebastião (801) e Sobradinho II (784). Observa-se que os maiores registros ocorreram em cidades que englobam a Região de Saúde Norte, formada por Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina e Fercal.

Já as regiões que apresentam os maiores índices de queda foram:

– Gama: redução de 96,9%, passando de 4.690 em 2020 para 145 em 2021;
– Santa Maria: redução de 96,1%, passando de 3.772 em 2020 para 158 em 2021;
– Vicente Pires: redução de 89,1%, passando de 1.906 casos em 2020 para 214 em 2021;
– Park Way: redução de 88,8%, passando de 189 casos em 2020 para 23 casos em 2021;
– Taguatinga: redução de 88,4%, passando de 3.276 casos em 2020 para 373 em 2021;
– Guará: redução de 88,2%, passando de 2.786 casos em 2020 para 342 em 2021.

Entre janeiro e agosto foram registrados 70 casos graves de dengue e 10 óbitos no DF. No mesmo período de 2020 foram 11 casos graves e 43 óbitos. Considerando os óbitos registrados neste ano, 60% foram em pessoas do sexo feminino e 40% em pessoas dos sexo masculino. A maior parte dos óbitos (4) ocorreu em pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos.

Chuvas

No dia 30 de agosto choveu no DF, mesmo não estando no período chuvoso, que geralmente começa em meados de outubro – mês em que a dengue apresenta comportamento sazonal na capital federal até meados de maio.

Com as chuvas, deve ser redobrado o cuidado com possíveis depósitos de água, como pneus, garrafas e outros recipientes. Veja a seguir algumas dicas de como se proteger da dengue e evitar a proliferação do mosquito:

 

 

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

 

Fonte: Agência Brasília

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