Cappelli jogou pra plateia e levou voadora política de Wellington Luiz

Clima esquenta no DF: Wellington Luiz dá troco em Cappelli e dispara “Se quiser brigar, estou pronto”

O clima político no Distrito Federal ferveu nesta semana — e a temperatura subiu de vez depois de um áudio revelado ontem (15) pelo jornalista Caio Barbieri, do portal GPS|Brasília. Nele, o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), manda um recado direto e sem rodeios ao presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli (PSB), que se apresenta como pré-candidato ao Governo do DF em 2026.

A reação veio após Cappelli publicar um vídeo nas redes sociais criticando o GDF por conta da situação das cerca de 3 mil famílias ameaçadas de despejo na região conhecida como setor de expansão do Lúcio Costa. No material, o socialista acusa o governo de agir em conluio com especuladores imobiliários e cobra publicamente a presença de Wellington Luiz no local.

Mas a resposta do presidente da CLDF veio afiada  e sem panos quentes.

“Eu já estava atendendo essas pessoas antes de qualquer discurso. Estava colocando gente pra dormir, sem fazer promoção pessoal. Então, se for usar meu nome pra se promover, eu vou bater também”, afirmou Wellington Luiz no áudio.

A declaração, obtida com exclusividade pelo GPS|Brasília, mostra o deputado subindo o tom contra o que classificou como uma tentativa de uso político de seu nome por parte de Cappelli.

“Cappelli, até pelo respeito que lhe tenho, se for usar meu nome para promoção pessoal e política, eu vou bater também. Conversar é obrigação. Brigar é prazer. Me avisa que estou pronto”, disparou o parlamentar, num tom que deixou claro que não aceitará virar escada para pré-campanha.

📍 Entenda o caso
O vídeo que provocou a reação de Wellington Luiz mostra Ricardo Cappelli em meio a moradores do Lúcio Costa, denunciando o curto prazo de três dias dado para a desocupação da área. Segundo ele, a medida beneficia empresários ligados à especulação imobiliária.

“São três mil famílias sendo chutadas, sem alternativa. Trator vai passar por cima da casa das pessoas. Isso é um governo dos ricos aliado à especulação imobiliária”, afirmou Cappelli, que foi interventor da segurança pública do DF após os ataques de 8 de janeiro de 2023.

O socialista ainda desafiou publicamente o presidente da CLDF a visitar a comunidade e “ver de perto o sofrimento das famílias”.

A fala, no entanto, não caiu bem no gabinete da presidência da Câmara Legislativa, e a reação foi imediata. Wellington Luiz afirma já estar atuando no caso há semanas, “de forma silenciosa e eficaz”, e não admitirá que seu nome seja usado como palanque político.

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