Já foram 12 toneladas de massa asfáltica espalhadas por várias vias do Itapoã. E vem mais por aí. Em operação conjunta entre a administração local, o programa GDF Presente e a Novacap, operários vão aos poucos zerando os buracos da zona central da cidade e dos bairros Del Lago e Fazendinha, entre outras localidades.
Os estragos nas ruas aumentaram em virtude do grande volume de chuvas na capital, e os reparos já estão no quarto dia. “O trabalho visa manter a fluidez nas ruas e evitar prejuízos para os motoristas e pedestres, além dos serviços nas bocas de lobo, que a administração tem feito semanalmente para melhorar o escoamento das águas aqui no Itapoã”, ressalta o administrador da cidade, Marcus Cotrim.
Os primeiros locais contemplados foram a movimentada Avenida Comercial, no Del Lago, e a Rua do Murão. Nesta segunda (3) e na terça-feira (4), os buracos das QLs 4 e 5 e da Quadra 1, do bairro Fazendinha, também foram consertados.
A ação conta com a mão de obra de cinco servidores da Administração Regional do Itapoã e mais oito reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Diariamente, têm sido utilizadas em média 3 toneladas de massa asfáltica, segundo a Gerência de Obras do Itapoã. O reforço ajuda a melhorar o tráfego em várias pistas prejudicadas pelos temporais.
Uma das lideranças dos feirantes da cidade, Aldair Brito, 48 anos, elogia os cuidados atuais com a região: “É óbvio que a chuva vem e estraga a cidade, mas a gente vê o pessoal trabalhando nas ruas, melhorando o asfalto, e a limpeza é diária. É preciso reconhecer”.
Retirada de inservíveis
Outro tipo de pavimento também foi recuperado pelos trabalhadores: um trecho de blocos intertravados, os chamados bloquetes. Localizada na QL 4, a rua estava toda desnivelada e sem as peças no lugar. “Fizemos a reposição de uns 20 metros de bloquetes, e muitos deles foram reaproveitados”, relata o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso. “É importante também para a segurança dos moradores”.
As equipes também atuaram no recolhimento de inservíveis e entulhos. Cerca de 15 toneladas de materiais como móveis antigos, colchões e madeira foram retiradas de todas as quadras da Fazendinha.
Fonte: Agência Brasília