Banco Vermelho na Praça do Buriti: Um Marco na Luta Contra a Violência à Mulher – DF Combate o Feminicídio

 

Um imponente banco vermelho foi instalado no coração da Praça do Buriti, chamando a atenção de todos que passam por ali. Mas este não é um banco comum – é um grito de alerta contra a violência de gênero e o feminicídio, ainda presentes em nossa sociedade. Esta poderosa intervenção em um espaço público visa despertar a consciência social sobre essa causa urgente.

A ação marca a colaboração entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Banco Vermelho, oficializada na quinta-feira (11) com a assinatura de um termo de intenção para a erradicação do feminicídio. Com este compromisso, o GDF e o Instituto prometem trabalhar juntos em iniciativas culturais e educativas para alcançar e sensibilizar o maior número de pessoas possível.

A instalação do banco é apenas o início de uma série de ações planejadas e serve como a marca registrada da luta contra o feminicídio. Além do impacto visual, o banco traz mensagens reflexivas e informações sobre canais de ajuda para as vítimas. Em breve, ele percorrerá diferentes locais do DF, ampliando seu alcance.

“Não é apenas um banco; é o sentimento de milhares de mulheres que estão perdendo suas vidas para a violência, perdendo a saúde mental e seus filhos porque não conseguem deter a violência no Brasil”, destacou a governadora em exercício, Celina Leão. “Todo dia esse banco vai me cobrar: ‘o que você fez pelas mulheres do DF hoje?’ É um presente e uma provocação para agirmos.”

“A ideia do banco é chamar a atenção, porque é um compromisso de todos – homens, mulheres, governo e toda a população – lutar contra o feminicídio”, afirmou Valneide Nascimento, representante do Instituto Banco Vermelho.

O projeto nasceu da dor e da determinação das amigas Andrea Rodrigues e Paula Limongi, de Recife, que perderam duas amigas para o feminicídio. Elas fundaram o Instituto Banco Vermelho com a proposta de refletir e agir. “Não queremos mais nossas mulheres sendo vitimadas”, reforçou Valneide Nascimento.

Nesta semana, a iniciativa foi aprovada no Senado Federal para se tornar uma política de governo. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a adesão ao banco, além de pioneira, reforça as ações do GDF no combate à violência contra a mulher. “Do luto à luta, esse é o banco vermelho. É o terceiro setor agindo conosco, porque temos que unir esforços. Esse banco reflete isso, incentivando denúncias e convocando toda a sociedade a se envolver”, disse Giselle Ferreira.

Com esta iniciativa, a Praça do Buriti não só ganha uma nova cor, mas também se torna um símbolo de esperança e resistência, lembrando a todos que a luta contra o feminicídio é uma responsabilidade coletiva.

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