O entendimento recÃproco entre os povos indÃgenas e os formuladores e aplicadores das legislações brasileiras é o principal objetivo do Programa LÃngua IndÃgena Viva no Direito desenvolvido pela Advocacia-Geral da União (AGU) com os Ministérios dos Povos IndÃgenas e da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa lançada em cerimônia em BrasÃlia, na última quinta-feira (18), com a participação presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seus princÃpios e objetivos publicados nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União.
Entre as medidas previstas pela polÃtica pública a tradução da legislação brasileira, dos termos e conceitos jurÃdicos para as lÃnguas indÃgenas, assim como a capacitação de legisladores e profissionais do Direito em conhecimentos relacionados a diversidade cultura e social desses povos. Os membros das comunidades também serão capacitados para maior acesso à s legislações nacionais e internacionais, assim como à s polÃticas públicas.
Segundo divulgação feita pela AGU, por meio de nota, o texto da Constituição Federal será o primeiro a ser traduzido nas lÃnguas Guarani-Kaiowá, Tikuna e Kaingang, por serem as mais faladas no paÃs. E para garantir a integridade cultural, o processo terá a participação de lÃderes e membros dos povos indÃgenas, que ajudarão a construir textos onde serão considerados a interação com os sistemas legais indÃgenas.
Os novos conteúdos serão divulgados entre as comunidades, advogados, órgãos dos Três Poderes, colegiados, universidades e organizações da sociedade civil que atuam em polÃticas públicas e em iniciativas que tratam dos direitos dos povos indÃgenas.
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Fonte: Agência Brasil