Nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, o Brasil se despede de um dos maiores ícones do jornalismo, Cid Moreira, que faleceu aos 96 anos. Com uma carreira de mais de seis décadas, Cid é lembrado por sua voz inconfundível e presença marcante no telejornalismo brasileiro, especialmente à frente do “Jornal Nacional”, onde permaneceu por 27 anos.

A notícia de sua morte foi confirmada por familiares e amigos próximos, que destacaram sua importância para a comunicação e o legado deixado por ele no jornalismo televisivo. O apresentador, que iniciou sua carreira no rádio nos anos 1940, rapidamente ganhou destaque na televisão, tornando-se referência pela credibilidade e seriedade com que conduzia as notícias.

Cid Moreira era mais do que apenas uma voz familiar para os brasileiros. Ele se consolidou como símbolo de confiança para milhões de telespectadores que acompanharam os principais acontecimentos do país e do mundo sob sua apresentação. Ao longo de sua trajetória, cobriu momentos históricos como o fim da ditadura militar, a redemocratização do Brasil, e a ascensão e queda de diversos governos.

Sua saída do “Jornal Nacional”, em 1996, foi marcada por homenagens e muita emoção. Contudo, Cid continuou a trabalhar em projetos especiais e manter presença na mídia com gravações de áudios da Bíblia, uma de suas paixões nos últimos anos. Sua voz imponente e didática ainda é reconhecida em narrativas bíblicas que tocam muitos brasileiros.

Cid Moreira deixa dois filhos e sua esposa, Fátima Sampaio, com quem estava casado desde 2000. Seu falecimento marca o fim de uma era no telejornalismo brasileiro, mas seu legado permanecerá vivo na história da comunicação do país. Detalhes sobre o velório e o enterro ainda serão divulgados.

O país se despede de uma lenda, cuja contribuição para o jornalismo vai além da forma, alcançando o coração e a confiança de gerações.

 

Redação