A hora H

Nesta quarta-feira (19) é esperado na CPI  da pandemia para depor,  o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O STF deu o direito ao ex-ministro de ficar calado durante as perguntas que possam incriminá-lo na CPI. Existem senadores que acreditam que Pazuello poderá perder a calma e falar alguma coisa, principalmente em relação às declarações já existentes da falta da compra de vacinas, principalmente da compra da vacina Pfizer que foi oferecida pelo fornecedor em 2020. A compra da vacina será duramente questionada.

A roupa de Pazuello

Por vários dias surgiram boatos de que Pazuello estaria vestido com farda de general do exército no dia de seu depoimento, o que não aconteceu. Pazuello chegou à CPI no Senado vestido de terno e gravata verde e amarelo.

Relação Brasil e China  

O ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo foi lembrado na CPI da Pandemia pelo que havia escrito sobre a COVID-19. Artigos sobre o coronavírus escritos pelo ex-ministro podem ter atrapalhado a relação do Brasil com a China.

O naufrágio da política internacional

A senadora Kátia Abreu (PP-TO)  afirmou durante sua fala na pandemia e não deixou por menos, afirmou que o ex-chanceler guiou o Brasil ao naufrágio da política internacional, servindo como uma “bússola que nos direcionou ao caos”. A senadora Kátia Abreu é representante da bancada feminina no Senado.

Se já estava ruim ficou pior

O depoimento do ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo piorou a vida do Presidente e do ex- ministro da Saúde. “Acredito que ele (Ernesto Araújo) comprometeu muito o Presidente da República e comprometeu o senhor Pazuello. Deixou claro que quem aderiu ao consórcio Covax Facility com 10%, e não com 50%, foi o Ministério da Saúde. Ele deixa o senhor Pazuello em uma situação muito difícil para amanhã. Há um movimento de abandono do senhor Eduardo Pazuello”, defendeu Randolfe, em entrevista coletiva logo depois do fim da sessão desta terça-feira.

 

Na CLDF  “Prêmio Deputado Indica”

Projeto da deputada Jaqueline Silva (PTB-DF) quer homenagear os líderes comunitários com a criação do chamado “Prêmio Líder Comunitário”. A proposta prevê como único critério para merecimento do prêmio, a indicação por parlamentares. Cada deputado indicará dois líderes comunitários para receber a premiação anualmente no mês de maio.

“Prêmio Mordaça”

A ideia até que é boa, mas líderes comunitários concorrendo à premiação sob o jugo de deputados cheira a mordaça. Não precisa se esforçar muito para saber que só receberão homenagens aqueles que tratarem muito bem o parlamentar, sem críticas, mesmo que a atuação do político na comunidade deixe a desejar. E servir deputado não é exatamente a função de um líder comunitário, muito pelo contrário.