Em cerimônia de apresentação do Novo PAC para cerca de 50 representantes de países estrangeiros no Palácio Itamaraty, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou os potenciais do Brasil para atração de investimento externo. Segundo ele, o país vive um bom momento e atende aos requisitos de produzir bem, barato e de forma sustentável.
A pergunta sempre foi onde produzo bem e barato. Hoje, a pergunta é onde produzo bem, barato e consigo compensar as emissões de gases de efeito estufa e carbono: é o Brasil. O Brasil deve ter grandes oportunidades. Hoje já é o segundo receptor de investimento externo direto”
Geraldo Alckmin, presidente da República em exercício
“A pergunta sempre foi onde produzo bem e barato. Hoje, a pergunta é onde produzo bem, barato e consigo compensar as emissões de gases de efeito estufa e carbono: é o Brasil. O Brasil deve ter grandes oportunidades. Hoje já é o segundo receptor de investimento externo direto”, disse.
De acordo com o presidente, o tripé juros, câmbio e impostos, decisivo para a economia, vem dando bons sinais, com o câmbio competitivo, os juros com tendência de queda e o sistema tributário sendo simplificado com a reforma já aprovada pela Câmara dos Deputados e em análise pelo Senado.
“Vai simplificar o modelo tributário, reduzir o Custo Brasil e desonerar completamente o investimento e a exportação. É uma medida que traz eficiência econômica, aumento do PIB e crescimento do país”, disse Alckmin. Segundo ele, o Brasil tem inúmeras oportunidades, além de democracia e segurança jurídica.
O vice-presidente destacou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de promover o desenvolvimento inclusivo com estabilidade e sustentabilidade, e citou ações já adotadas nessa direção nos primeiros nove meses de governo. Entre elas, o aumento real do salário mínimo, a retomada de dezenas de programas sociais e o Desenrola Brasil, que já ajudou a renegociação de dívidas de milhões de pessoas.
Alckmin também reforçou o diferencial da matriz energética brasileira, que é limpa e renovável, a possibilidade de produzir hidrogênio verde e de descarbonização, com o estabelecimento do mercado regulado de carbono.
NÚMEROS EXPRESSIVOS – Durante a apresentação, foram divulgados os números referentes ao volume de investimento no âmbito do Novo PAC em diferentes áreas. Para novas concessões rodoviárias são estimados R$ 72,8 bilhões. Em leilões de portos, R$ 9 bilhões. Em transmissão de energia, mais R$ 40,1 bilhões. Na área de saneamento, são R$ 24,4 bilhões e outros R$ 2,2 bilhões devem ser investidos em resíduos sólidos urbanos.