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Ceilândia completou 45 anos sem comemoração, e não agradou o Vice-Governador Renato Santana (PSD) e muito menos os líderes e pioneiros da Cidade Satélite do DF.

 

Segundo alguns integrantes do Governo de Brasília, a festa não aconteceu por falta de recursos, o que deixou o Vice-Governador mais indignando ainda, já que Renato Santana foi Diretor de Cultura no passado da Administração da Cidade, e teve que se virar nos trinta muitas vezes para dar conta dos aniversários da Cidade. Sempre com o apoio de comerciantes, Ceilândia tinha bolo, baile e shows. O atual Vice-Governador foi até mestre de cerimônia por muitas vezes.

 

As festas nas regiões administrativas do DF tem o corte do bolo como tradição e a cada ano aumenta o seu tamanho em um metro. Mas neste ano Ceilândia regrediu: passou de 45 METROS DE BOLO PARA 45 CM. Falta de recursos? Como assim? Imagine quantas Panificadoras existem em Ceilândia? Será que essa equipe da Administração não poderia ter trabalhado com a ajuda dos comerciantes da Cidade? Literalmente inoperantes. Não querem dar ao povo nada em troca do pagamento dos seus impostos. Qual é a arrecadação da Cidade?

 

A ausência do evento fez as autoridades perceberem a falta de ligação que a Administração tem com os setores da sociedade Ceilândense, por muitas vezes chamados para o planejamento das Festas realizadas na Cidade.

 

Infelizmente enquanto as Administrações não deixarem de ser currais eleitorais de Deputados, o desleixo e o deboxe com o serviço público só cresce. Para o Vice-Governador Renato Santana, a falta da festa é uma vergonha. Ao ser indagado sobre a situação, Renato simplesmente respondeu: Ceilândia não é curral e nem quintal.

 

Para a deputada Luzia de Paula (Rede), que indicou o Administrador, a vergonha aumenta, já que gasta milhões com emendas fúteis apenas para usar a cidade. Nesse caso não teve vergonha nem de não fatiar o bolo. Uma coisa é certa: Nem sempre quem tem Madrinha…

 

O Governo de Brasília tem como prioridade á cultura dos festivais de Cinema, teatros e eventos de Rock, mas se esquece de que, os recursos da Cultura são para gerir e também atender as RAs envolvendo todos os seguimentos da Cidade, em Ceilândia o que não falta é artista.

 

 

 Tá feia a coisa no DF. Mas o Renato Santana é o que mesmo? Se o Vice Governador do DF, não consegue resolver a festa da Cidade que ele é morador, quem manda no Governo Rollemberg? Nem Freud explica!

 

 

Cris Oliveira