O ano de 2025 apresenta um cenário otimista para a imunização no Brasil, com avanços notáveis no combate a doenças endêmicas e na ampliação da cobertura vacinal, impulsionados pela chegada de novos imunizantes. Segundo o Dr. Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, a dengue permanece como uma das principais preocupações de saúde pública no país e continuará sendo o foco das estratégias preventivas. “A vacinação é uma ferramenta essencial para reduzir a incidência de casos, e cada novo imunizante que chega ao mercado se torna um aliado importante. No entanto, a eficácia dessas ações depende diretamente do engajamento da população para alcançar uma cobertura vacinal adequada”, destaca.

No setor privado, as clínicas já oferecem a vacina Qdenga, indicada para pessoas entre 4 e 60 anos. Embora o número de doses ainda seja limitado, há uma expectativa de aumento no fornecimento em 2025, acompanhando a ampliação da capacidade de produção do laboratório responsável. Já no âmbito público, o Instituto Butantan está avançando no desenvolvimento de uma vacina de dose única contra a dengue, que aguarda aprovação e trâmites legais para distribuição. “Nos primeiros anos, é provável que essa vacina seja utilizada exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), direcionada a faixas etárias específicas, até que sua produção atinja escala suficiente para cobrir uma parcela maior da população”, explica.

Nos últimos anos, o mercado privado de vacinas no Brasil tem demonstrado um crescimento significativo, reflexo da valorização da humanização na saúde e da resposta a desafios sanitários. De acordo com a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), o segmento privado cresceu mais de 40% entre agosto de 2022 e agosto de 2023. A chegada de imunizantes mais modernos promete intensificar ainda mais a busca por serviços particulares.  Além da dengue, cerca de 15 doenças têm vacinas em estágios pré-clínicos de análise, incluindo Alzheimer, Chikungunya e doenças onco-hematológicas. Recentemente, o setor de imunização também incorporou vacinas contra pneumonia, herpes zoster e vírus sinciciais respiratórios, ampliando o portfólio de prevenção de enfermidades.

“Esses avanços, embora graduais, evidenciam o impacto positivo das campanhas de conscientização e da melhoria na infraestrutura de saúde pública. Para 2025, esperamos a continuidade desse progresso, com maior adesão da população e um aumento na oferta de imunizantes tanto pelo SUS quanto pelo setor privado”, avalia

O crescimento do setor também tem acelerado a expansão da rede Saúde Livre Vacinas, que atualmente conta com 230 operações, considerando unidades em funcionamento e em fase de implantação. “Além de ser um momento promissor para ampliar a cobertura vacinal, é uma oportunidade para quem deseja empreender. É importante destacar que, embora não seja necessário ter formação na área da saúde para abrir uma clínica, a legislação exige um responsável técnico com formação médica, farmacêutica ou em enfermagem, além de um profissional habilitado para a aplicação de vacinas durante o período de atendimento”, finaliza.

Sobre o Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreveníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 230 unidades, entre abertas e em implantação, espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em 2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.