Um casal é considerado infértil quando não consegue engravidar após um ano de tentativas, mesmo mantendo relações sexuais regularmente e não fazendo uso de nenhum método contraceptivo. Neste caso, o casal deve procurar um especialista em medicina reprodutiva para avaliar suas condições de fertilidade. “Para mulheres com mais de 35 anos, recomenda-se que a investigação se inicie antes, após seis meses de tentativas de gravidez sem sucesso”, explica o ginecologista e especialista em medicina reprodutiva da Origen BH, Dr. Rodrigo Hurtado.

Na Clínica Origem BH, o processo de investigação da fertilidade tem início com o acolhimento do casal. Nesta etapa, médicos e psicólogos trabalham juntos, amenizando inseguranças e cuidando do bem-estar dos pacientes. Em seguida, é realizada a primeira consulta para avaliar o histórico clínico do casal, levantando possíveis doenças ou condições de fertilidade para a investigação.

“São analisados aspectos como tempo de infertilidade dos parceiros, estilo de vida, uso de medicamentos ou anabolizantes, condições relacionadas à sexualidade, histórico menstrual da mulher, complicações obstétricas, histórico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), presença de doenças crônicas, tratamentos oncológicos e outros procedimentos médicos que possam ter interferido na fertilidade”, detalha o médico.

Com base nessas e em outras informações coletadas, pode-se chegar ao diagnóstico de infertilidade. Outros exames também podem ser solicitados para descobrir as causas, que podem ser: femininas, masculinas, de ambos ou até desconhecidas. Quando nenhum fator é identificado, o quadro é classificado como infertilidade sem causa aparente (ISCA).

Exames e tratamento

As chances de infertilidade são iguais para homens (30%) e mulheres (30%). O restante está relacionado a causas desconhecidas (20%) ou a fatores que envolvem ambos os sexos (20%). Por essa razão, no processo de avaliação, ambos passam por uma detalhada consulta médica e, em seguida, são encaminhados para exames complementares específicos.

“A mulher é avaliada por meio de dosagens hormonais, ultrassonografia pélvica e histerossalpingografia. Se preciso, o médico também pode solicitar uma ressonância magnética ou uma histeroscopia, além de exames genéticos e sorologias”, pontua Dr. Rodrigo Hurtado, da Clínica Origen BH.

No homem, o mais importante é a realização do espermograma para avaliar a qualidade do sêmen. Se os resultados desse exame indicarem alterações espermáticas, deve-se repeti-lo. O paciente também pode precisar de outras técnicas de diagnósticos como dosagens hormonais, ultrassom da bolsa escrotal, avaliação de microdeleções do cromossomo y (exame para definir se é possível a utilização de sêmen próprio ou se será necessário sêmen de banco), taxa de fragmentação do DNA espermático (exame usado para definir a gravidade e o prognóstico da alteração seminal) e exame do cariótipo (detecta mosaicismo).

Com base no diagnóstico de infertilidade e em uma avaliação detalhada das condições do casal, a conduta médica pode incluir tratamento medicamentoso ou cirúrgico das doenças associadas e técnicas de reprodução assistida.

“O tratamento individualizado é indicado a partir dos resultados dos exames, da idade da mulher e do tempo de infertilidade do casal”, completa Dr. Hurtado. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva indica que 90% dos casos de infertilidade são tratados com medicamentos ou cirurgia.

Principais causas de infertilidade feminina

– Disfunções ovulatórias;

– endometriose;

– obstrução das tubas uterinas;

– infecções pélvicas;

– falhas de implantação do embrião no útero, devido a doenças e malformações uterinas;

– idade materna avançada;

– disfunções hormonais.

 

Principais causas de infertilidade masculina

Para o homem, a infertilidade é caracterizada por alterações na quantidade ou na qualidade dos espermatozoides, o que pode decorrer dos seguintes fatores:

– varicocele;

– infecções genitais;

– problemas congênitos;

– deficiência hormonal.

 

Sobre a Origen

Fundada há mais de 20 anos pelos médicos Marcos Sampaio e Selmo Geber, a Clínica Origen de Medicina Reprodutiva nasceu com o objetivo de centralizar a atenção médica, a disponibilidade da tecnologia e o acolhimento humano no bem-estar e respeito a seus pacientes, auxiliando-os na realização do sonho da maternidade e paternidade.