Uma ironia do destino passou a assombrar os dias da distrital Eliana Pedrosa, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. Nada a ver com a sua própria campanha, que está resguardada. Mas tudo a ver com seu partido, o PPS. É que toda a  nominata de candidatos a distrital do PPS, está judicialmente proibida de concorrer por descumprir o piso de 30% de candidaturas de mulheres, como exigido pela legislação eleitoral. Como era presidente regional da legenda na época da formação das candidaturas, a deputada agora sofre pressão dos 44 nomes indicados pelo partido. Diga-se de passagem, até mesmo do próprio sobrinho, o jovem Eduardo Pedrosa, que pretendia herdar os votos da tia para a Câmara Legislativa.

Fingindo que nada aconteceu

 

Em um primeiro momento, Eliana ficou furiosa com a nova direção do PPS, que foi três vezes intimado pela Justiça Eleitoral a preencher as vagas e por três vezes perdeu o prazo. Aliados da deputada chegaram a falar em sabotagem. Afinal, boa parte dos candidatos foram convidados por ela, quando presidente. Mas a turma do deixa-disso prevaleceu. Eliana reuniu-se com candidatos e dirigentes do PPS, acertando-se que o partido recorrerá e, se preciso, mexerá na nominata. Até lá, todo mundo faz campanha normalmente.

 

Fonte: Do Alto da Torre