O PDT brasiliense assegura que, se for esse o caminho, o tiro já saiu pela culatra. O efeito teria sido exatamente o contrário. O próprio Reguffe assegura isso. Diz que não se interessa por postos no executivo. “Quando o partido não tem cargos no governo, seu elogio tem mais autoridade e sua crítica, mais legitimidade”, afirma. Tanto o presidente George Michelquando o senador Cristovam Buarque afirmam que, ao ignorar a estrutura partidária, o Buriti cometeu um erro. Deixou o PDT ainda mais afastado do governo.

Candidatura própria

 

Tanto Cristovam quanto Michel e Reguffe insistem em que a opção do partido é pela candidatura própria. No entanto, nem Cristovam, nem Reguffe, os candidatos naturais, se dispõem a concorrer. Quando a conversa é o Senado, até se admite, no próprio PDT, que Reguffe não mostra grande interesse em integrar a chapa do senador Rodrigo Rollemberg. “Noto que ele estaria muito à vontade em uma chapa com o PSOL”, admite o senador Cristovam.

Duas alternativas

Esperto, Reguffe diz que não vê — há quem veja — qualquer motivo para o atual governador pretender tê-lo na chapa. Afinal, explica, “o PT tem dois excelentes nomes, o meu amigo Chico Leite e o secretário Geraldo Magela, a quem já apoiei para governador em 2002”. Então, tá.

Fonte: Do Alto da Torre