O Senado aprovou nesta terça-feira (18) o Marco Regulatório dos Seguros Privados. O PLC 29/2017 consolida e atualiza normas para o mercado de seguro privado no paÃs, incluindo serviços como seguros de veÃculos e seguros de vida. Â
A proposta altera dispositivos do Código Civil para regular o mercado de seguros privados, abrangendo todas as negociações que envolvam consumidores, corretores, seguradoras e órgãos reguladores do setor. Trata ainda de princÃpios, regras, carências, prazos, prescrição, normas especÃficas para seguro individual ou coletivo e outros temas relacionados ao seguro privado.
O texto proÃbe a extinção unilateral do contrato pela seguradora. O projeto também torna exclusiva a aplicação da lei brasileira à regência de todos os contratos firmados por seguradora autorizada a operar no Brasil, mesmo que a seguradora esteja fora do paÃs.Â
O projeto prevê a elaboração de um questionário para avaliar os riscos no momento da contratação do seguro. Dessa forma, a seguradora só poderá alegar que houve omissão por parte do segurado caso ele tenha deixado de dar alguma informação, desde que tenha sido questionado.
Durante a votação, os senadores aprovaram um destaque para destinar os prêmios não resgatados pelos beneficiários ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap).
Por ter sofrido mudanças no Senado, a matéria retorna para a Câmara dos Deputados.Â
Outras propostas
O PL 380/2023, que inclui nas diretrizes da polÃtica urbana a adoção de medidas que permitam a adaptação das cidades à s mudanças climáticas, também foi aprovado hoje. O objetivo é prevenir desastres ocasionados por enchentes e deslizamentos de encostas sobre regiões habitadas, desabastecimento de água e destruição de infraestrutura.Â
O projeto garante prioridade de adaptação à s áreas que se encontram em situação de vulnerabilidade e determina que sejam feitos estudos de risco climático. Pessoas negras e de periferia deverão ser privilegiadas nas ações propostas por esses estudos. Com alterações no Senado, a proposta volta à Câmara dos Deputados.Â
Os senadores também aprovaram o PL 2.000/2022, que estabelece a idade máxima dos veÃculos destinados à formação de condutores. Os critérios serão: oito anos para veÃculos da categoria A (motocicletas, motonetas, triciclos e ciclomotores) 12 anos para veÃculos da categoria B (automóveis de até 8 lugares) e 20 anos para veÃculos das categorias C, D e E (automóveis de transporte de carga e de passageiros).
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*Com informações da Agência Senado
Fonte: Agência Brasil