Karla Valadares, presidente do – CEPAS- cobra do secretário da Educação, Denílson Bento da Costa uma posição. “Não tem mais condições de prestamos assistência a essas creches. Tem mais de dois meses que servidores pagam passagem de ônibus do próprio bolso para ir trabalhar”, destaca.
Reunidos em assembleia, nesta terça, 18, o Conselho de Entidades de Promoção e Assistência Social decidiu que todos os servidores conveniadas a Educação deverão comunicar aos pais, com cartazes e bilhetes, sobre os atrasos no repasse dos recursos e que, quinta feira, 20, haverá outra assembleia, às 14h, na sede do CEPAS, para acertar se haverá ou não a paralisação dos trabalhos no dia 21.Outro ponto acerto durante a reunião, é que os pais das crianças dependente das creches,liguem para a Educação
comunicando a paralisação.
No dia 8 de abril o governador Agnelo Queiroz assinou decreto regulamentando a Lei nº 4737, que dispõe sobre o DF Sem Miséria, iniciativa do GDF para que famílias superem a condição de extrema pobreza. Segundo o decreto, a medida fortalecia a execução dos programas Bolsa Alfabetização (Bolsa Alfa), Agentes da Cidadania, Caminhos da Cidadania e Conexão Cidadã. Na ocasião esteve presente entre outros órgãos de assistência, o Conselho de Entidades de Promoção e Assistência Social (CEPAS), das Redes Locais que também, receberam promessa do governo.
Mães amedrontadas
A diarista Cleunice Lima, 36, tem dois filhos, um de 9 anos, e outro, 10. Ela teme que a creches deixe de funcionar. “Sou mãe solteira, se a creche deixar de funcionar, onde irei deixar meus filhos”, destaca a mulher temerosa.
Desde ontem que O Guardian Notícias tentar entrar em contato com assessoria de comunicação da Secretária de Educação para uma explicação, mas até o momento, nenhuma resposta foi dada.
Fonte: Guardian Noticías
Por Jean Marcio Soares