Em 1999 ouvimos que seríamos “divisores de água”. Sei que sempre falaram isso para todos os cursos, mas fico muito feliz quando vejo um “23 mil” destacando-se. O Sargento Mainar Rocha é uma pessoa que sempre admirei e sempre utilizei como exemplo em minhas aulas durante o curso de chefia e liderança. Quando falo em “desmilitarização cultural” e “gestão por competência” ele sempre vem a minha mente. É alguém que respeito e admiro. Fiquei muito feliz ao ver ao reportagem abaixo:

Entre as inovações destacam-se o sistema de videomonitoramento, com câmeras de 360°, blindagem reforçada, mais conforto e segurança para a tropa

O sargento Mainar Feitosa da Silva Rocha é um incansável inovador. Ele é um dos projetistas dos veículos blindados de grande porte usados pela Polícia Militar do Distrito Federal. Com base em suas ideias, esses blindados foram feitos com uma configuração única no mundo.

Entre as inovações destacam-se o sistema de videomonitoramento, com câmeras de 360°, blindagem reforçada, mais conforto e segurança para a tropa, além de porta lateral, que possibilita desembarque rápido e funciona como saída de emergência. O governo federal encomendou 12 veículos semelhantes aos idealizados pelo sargento Mainar para serem distribuídos para as cidades-sede da Copa do Mundo.

Carreira 

Desde que o sargento Mainar entrou na PM, já se passaram 14 anos. Toda a sua carreira foi construída no Batalhão de Operações Especiais. Apesar de ser formado em direito, a grande paixão de Mainar sempre foram as operações químicas. “Sou atraído por explosivos”.

Essa atração já o levou longe. Há quatro anos, ele é um dos responsáveis pelo curso internacional de explosivos na Polícia Nacional do Equador. Nesse curso, participam todos os países com convênio com a Cruz Vermelha. Ele também deu cursos no México, Bolívia, Peru, Panamá e Espanha, além de todas as polícias militares do Brasil.

Mesmo com muita dedicação ao trabalho policial, Mainar não se descuida dos três filhos. “Tudo que faço é em razão deles. Meus filhos são minha mola propulsora”.

Técnica – Apesar do privilegio de ministrar cursos pelo mundo afora, Mainar continua se dedicando ao trabalho operacional. Ele participa das operações químicas do Batalhão de Choque e se aprimora no uso de armamentos menos lesivos à população.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília