cachorro

Não acredito na veracidade da expressão “prefiro bicho do que gente” porque não existe proteção animal sem o trabalho e o empenho de seres humanos.

Faz-se cada vez mais necessário introduzir o tema da proteção animal no ensino escolar para darmos início a um processo de reconstrução cultural, deixando para trás a lógica doentia de que todas as espécies estão subordinadas à nossa.

Parte das pessoas se comove ao presenciar ou a saber a respeito de casos de maus tratos contra animais, contudo, acham que nada podem fazer ou dão continuidade ao pensamento equivocado do “é assim mesmo, não adianta fazer nada”. Os animais são protegidos por leis e, como cidadãos, temos a responsabilidade de lutar para divulgá-las e fiscalizá-las. Não há lugar e nem hora para que a agressão ocorra. Precisamos estar conscientes de que executamos um papel crucial quando realizamos uma denúncia.

Há casos em que uma simples conversa esclarecedora já faz a diferença, principalmente porque muitas pessoas ainda tratam os animais de maneira agressiva por falta de conhecimento tanto das leis que os protegem, quanto das consequências negativas que tais atitudes geram no comportamento dos animais.

Durante os últimos meses, tenho me deparado com vários protetores e abrigos de animais, e tive uma ótima impressão de todos. É importante ressaltar que esses protetores são pessoas iguais a nós. Trabalham, sustentam suas famílias, estudam, etc, no entanto, escolheram arregaçar as mangas e fazer a diferença.

O Distrito Federal ainda é um estado novo e que precisa, urgentemente, começar a discutir políticas públicas que protejam os animais e que conscientizem a população contra os maus tratos, o abandono e, também, sobre a importância da adoção.

O animal, embora não tenha personalidade jurídica, possui sua própria personalidade, de a acordo com sua espécie, natureza biológica e sensibilidade. O direito à integridade física abrange todos os seres vivos, humanos ou não, silvestres ou domésticos. Todos os animais merecem proteção, cuidados e consideração.

Fonte: Georgios Staikos\ PRP-DF