Resolvi atender o pedido da minha mãe e públicar seu texto.

Estou me lembrando das campanhas passadas onde o povo tinha prazer e porque não dizer,  um certo orgulho de trabalhar para seu candidato. O então PMDB era MDB, onde trabalhei levando comigo minha filha Cristiane, para dar os primeiros passos na política. Era incansável, apesar da pouca idade me acompanhava nas reuniões, comícios e almoços ,tomando assim o gosto para tal. Hoje estou mais parada, mesmo porque o tempo dos abraços, apertos de mão, criança no colo, café na caneca já era.  Hoje o que vejo é uma concorrência acirrada: 42×1, isso mesmo, e os candidatos querendo entrar no País das Maravilhas, onde o interesse do povo ficou pra trás. Só venha a nós e o vosso reino que se exploda.Teríamos que ter mais um fenômeno igual a Roriz, mas até agora não encontrei. A campanha está morna, quase gelada. Os que querem a reeleição estão se achando, e os novatos, talvez por não terem uma plataforma de idéias convincentes, estão apagados. Reuniões aqui e ali e só, acham que quando dona Maria e seu João abrem as portas de suas casas é voto na certa. Infelizmente em muitos casos a traição vem dos dois lados. Mas como sou Brasileira, não desisto, e peço a Deus que meus bisnetos tenham uma Brasília melhor, com Políticos comprometidos nas causas do povo e não em causas próprias, como estou vendo nessas últimas legislaturas. E pelo jeito vai continuar assim. Entre quem entrar no País das Maravilhas, que também tem o nome de Câmara Legislativa. Essa é a minha visão da política, onde para o rico e poderoso tudo, para os eleitores que os colocam lá nada…Como sonhar não custa nada, fico aqui sonhando e desejando que essa nova geraçao encontre um político igual ou melhor do que foi Roriz. SERÁ QUE É PEDIR DEMAIS?

Fonte: Luzia Nazareth

Blog da Cris