O governador do Distrito Federal completa hoje seu primeiro mês de trabalho à frente do Palácio do Buriti. Após a transição, Ibaneis tomou posse, mas não parou de articular as esferas políticas e marcou o começo do mandato convocando uma Sessão Extraordinária na Câmara Legislativa para votação do Pacote Emergencial. Com ressalvas e polêmicas, o PL 001/2019 de autoria do Executivo foi votado na pressão pelos deputados distritais, que mesmo se declarando contra ou prometendo ser a voz dos serviços públicos, votaram a favor. Alguns foram bem agraciados pelo governador com espaço para nomeações no governo.

Já nos primeiros dias, Ibaneis decidiu modificar o sistema de saúde do DF, mas conseguiu apenas incluir a extensão do Instituto Hospital de Base para o Hospital de Santa Maria e algumas UPAS.

Prometendo ser a diferença por não ser político profissional e nunca ter se elegido a cargos, o advogado Ibaneis Rocha prometeu uma política Nova, sem condenados ou processados por corrupção no seu governo. Entretanto, assim que tomou posse, nomeou alguns réus em processos por corrupção e continuou com nomeados do governo passado em sua gestão, o que dá um ar de continuidade, abalando coordenadores, eleitores e também a militância da campanha. A medida de nomear amigos com peso corrupto chamou a atenção do MPDFT, que hoje verifica de perto as nomeações.

Mesmo com tantas atrapalhadas, o Governador tem conseguido arrancar e tirar a máquina pública da inércia. Implantou o SOS-DF, promoveu mutirão da Saúde, conseguiu reabrir duas delegacias de polícia, aprovou o projeto de serviço voluntário dando gratificação ao policial civil que trabalhar no dia da sua folga, encaminhou para aprovação da Câmara Legislativa, o projeto de extinção da AGEFIS e implantou o Ensino Militar em quatro escolas públicas no DF.

Cris Oliveira