A escola sempre foi e será um importante centro de transmissão de conhecimento para crianças e jovens. No entanto, tenho saudades do tempo em que a comunidade reconhecia no professor e no diretor da escola uma autoridade social importante para a formação dos seus filhos. O magistério era motivo de orgulho e tinha uma posição social privilegiado no imaginário popular.
Com as transformações sociais do processo desorganizado de urbanização das cidades, os baixos investimentos na escola e na desvalorização do professor, a EDUCAÇÃO deixou de ser prioridade e referência segura para os jovens. Apesar da ampliação do acesso ao ensino, a qualidade da EDUCAÇÃO não alcançou o padrão adequado e, como consequência, outras prioridades chegaram para tomar conta do imaginário jovem, como a televisão e, principalmente, a internet. Hoje sem atrativos, a escola se tornou em um ambiente desinteressante para estudantes desinteressados.
Na busca pelo fim da autoridade do antigo professor, comprometeu-se a qualidade do ensino ao se atacar a autoridade. Confundiram-se os conceitos. Não houve distinção entre autoritarismo, nocivo em todos os aspectos, e a autoridade, fundamental no processo de aprendizado.
A EDUCAÇÃO é a chave mestra para salvar o Brasil. A escola (entenda também poder público) não pode se desconectar dos anseios da sociedade, do mercado de trabalho e do mundo. É preciso investir em uma EDUCAÇÃO que faça com que o estudante compreenda a realidade. Só a EDUCAÇÃO pode salvar as futuras gerações do Brasil.
Fonte: Coluna Papo Firme\ Luciano Lima
Blog da Cris