Após três anos na Secretaria de Desenvolvimento Social, o atual secretário Daniel Seidel descobriu, imagina só, que um significativo número de moradores de rua admite aderir a iniciativas para tirá-las de lá. Disse, textualmente, que “a partir do serviço de abordagem tivemos a adesão das pessoas em situação de rua mais do que planejávamos”. Explica-se: desde o começo do atual governo as iniciativas de diálogo direto com os moradores de rua reduziram-se. Só havia abordagem para “informá-los de seus direitos como cidadãos”, no discurso oficial da secretaria. Resultado: Brasília hoje tem, de acordo com dados da própria secretaria, mais de 2.500 moradores de rua. Dados oficiosos indicam que o número chega a 3.500.
Novas vagas em albergues
Com a proximidade das eleições, a Secretaria de Desenvolvimento Social pretende criar 200 vagas de acolhimento oferecidas por uma instituição conveniada, a partir do dia 20. Serão cinco casas de acolhimento, cada uma com capacidade para 40 pessoas. Ao todo, serão três unidades no Gama, uma em Taguatinga e uma em Sobradinho. Tudo isso podia ter sido feito há mais tempo. De todo jeito, vai custar algo como R$ 2 milhões.
Fonte: Do Alto Da Torre