Os meios de comunicação não conseguem mais se omitir e esconder da sociedade a informação do patamar absurdo que chegou a violência no Distrito Federal.
Só nos primeiros dias do ano foram 17 assassinatos, com média de 2,4 mortes, segundo fontes do Portal G1(http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/01/df-tem-24-homicidios-por-dia-na-primeira-semana-do-ano.html).
Em pesquisa feita pelo blog junto à comunidade, situações corriqueiras como ir a um supermercado ou pagar uma conta em banco ou casa lotérica, tornaram-se um martírio para a população.
Assaltos e roubos são ações que a cada dia continuam a aumentar e os planos de ação desencadeados pela secretaria de segurança, como o Ação pela Vida, parecem não estar mais apresentando resultados satisfatórios. Os números apresentados pela secretaria foram contestados pelo DFTV 1ª Edição do dia 07 passado, o que fez a própria secretaria a enviar um comunicado confirmando os números reais.
Evidente que alguma coisa está errada dentro do sistema de segurança pública do DF e uma das razões apresentadas pode estar diretamente ligada à desmotivação policial que acabou desencadeando a Operação Tartaruga/Padrão pela PM, que desde 2011 cobra do governador o cumprimento de 13 promessas de campanha feitas à categoria.
Segundo policiais ouvidos pelo blog os mesmos declaram que não estão em greve já que a Constituição veda esse direito, mas serviços antes feitos pelos mesmos e que não eram funções institucionais da corporação deixaram de ser executados, tais como preservação de locais de crimes (PCDF), derrubada de barracos (AGEFIS), local de acidente de trânsito (DETRAN). “Temos plena consciência de que não podemos fazer greve e não estamos em greve, estamos apenas deixando de executar o trabalho de outras categorias”, disse um policial que pediu para não ser identificado.
Uma coisa parece ser consenso no seio da população: Esse problema tem que ser resolvido custe o que custar e ninguém mais indicado para isso do que o próprio governador Agnelo Queiroz que se prometeu tem que cumprir. A sociedade quer sua paz e tranqüilidade de volta, usufruir do seu direito de ir e vir e as autoridades não podem mais continuar se omitindo.
As eleições estão chegando e esse pode ser um duro golpe nas pretensões políticas de muita gente. É sentar e conversar.

 

Da redação…
Fonte: Blog Tenente Poliglota