A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou hoje (13) que afastou um investigador suspeito de ter estuprado uma mulher dentro da 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana. O agente também teve o telefone apreendido e a prisão preventiva solicitada, mas, segundo a corporação, esta foi negada pela Justiça.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil informou ainda que o caso está sendo apurado por duas equipes diferentes da corporação. Não foram relevados mais detalhes sobre o caso, como o nome do policial e a data da ocorrência.
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do centro do Rio ouviu os envolvidos e testemunhas e realizou outras diligências para esclarecer o caso. Foi essa delegacia que representou pela prisão preventiva do acusado e apreendeu seu telefone celular, já encaminhado para a perícia.
Segundo a Polícia Civil, o caso também corre na Corregedoria-Geral, que instaurou sindicância e afastou imediatamente o servidor.
“A Polícia Civil reforça que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e que todos os fatos já estão sendo apurados, assim como as medidas cabíveis serão adotadas no rigor da lei”, diz, em nota, a corporação.
Notícias relacionadas:
- São Paulo fecha 2022 com aumento de homicídios dolosos e de estupros.
- Cremerj suspende registro de anestesista indiciado por estupro.
- Em 91,7% das cidades do país, não há delegacia de atendimento à mulher.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro não deu detalhes, nem confirmou o indeferimento da prisão mencionado pela Polícia Civil. De acordo com a assessoria de imprensa do tribunal, o nome do policial não foi localizado na busca processual, o que pode ter ocorrido porque o caso está em segredo de justiça, por se tratar de violência sexual, ou porque ele pode ainda estar na fase de inquérito policial.
Fonte: Agência Brasil