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Prorfissionais durante procedimento em um dos laboratórios da FOP; o curso de Odontologia figura na 23ª posição pelo ranking Q

A QS Quacquarelli Symonds, maior rede de educação superior do mundo, divulgou os resultados de 2024 do seu ranking anual de universidades por disciplina. De acordo com a 14ª edição do QS World University Rankings by Subject, o Brasil é a nação latino-americana com o maior número de matérias em todo o ranking e entre os cem primeiros colocados, seguido pelo México e pelo Chile. No total, o país teve 28 instituições e 309 disciplinas avaliadas, das quais 22 aparecem no Top 50 e 64 no Top 100.

A Unicamp teve três cursos classificados entre os Top 50, nove entre os Top 100 e 32 entre os Top 300, a partir da análise da reputação e de resultados de pesquisa de 1.559 instituições em todo o mundo. Merecem destaque os cursos de Odontologia, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, que figura na 23ª posição; a pós-graduação em Ciências e Engenharia de Petróleo, classificada na 22a posição mundial e na primeira colocação brasileira; além da Engenharia Agrícola, ranqueada na 45ª posição.

Das nove disciplinas classificadas entre as cem primeiras colocadas, sete melhoraram de posição em relação ao ano passado: Odontologia passou da 29ª colocação para a 23ª; Engenharia de Petróleo foi da 24ª para a 22ª; Engenharia Agrícola subiu da 46ª para a 45ª; Engenharia Química saltou da 79ª para a 64ª; Sociologia passou da 86ª para a 72ª; Engenharia Elétrica e Eletrônica saiu da 95ª para a 88ª, e Educação pulou da classificação 101-150 para 98ª. Por outro lado, Antropologia manteve sua posição em 51-100, enquanto Línguas modernas caíram da 76ª colocação para a 80ª.

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O curso de Engenharia Agrícola foi ranqueado na 45ª posição

Segundo o Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário da Unicamp Fernando Sarti, mais do que demonstrar uma classificação honrosa, esse tipo de avaliação é importante para que a universidade tenha uma base de comparação com seus pares. “Ele serve como uma sinalização das fragilidades e fortalezas da universidade frente às demais instituições do mundo e subsidia a tomada de decisões que permitam à instituição saber onde ela está indo bem e onde precisa melhorar”, avalia o docente, ressaltando que a Unicamp teve um bom desempenho em todas as áreas de conhecimento.

Quanto às áreas, a Universidade melhorou de posição em três das cinco esferas analisadas: Engenharia e Tecnologia subiram cinco posições (da 105 para a 100); Ciências da Vida e Medicina subiram 23 posições (da 177 para a 154); e Ciências Sociais e Administração ascenderam duas posições (de 138 para 136). Artes e Humanidades, que ano passado haviam se classificado em 123ª, aparecem agora na 129ª, enquanto Ciências Naturais, que estavam na 113ª classificação, caíram dez posições. “Nessas horas, é complicado fazer comparações, porque não existem tantos cursos de Odontologia quanto de Medicina no mundo, por exemplo. Para nós, importa mais o que isso sinaliza do que a posição alcançada”, comenta o professor.

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Metodologia

Ao todo, o QS World University Ranking by Subject avaliou 55 disciplinas de 4.989 instituições distribuídas por 149 localizações, das quais 1.559 instituições tiveram seus resultados publicados. Para analisar as matérias, utilizou-se um conjunto de cinco indicadores: Reputação acadêmica, que avalia a performance global da universidade; reputação entre o empregador, ou seja, a capacidade dos egressos se empregarem; quantidade de citações por artigo, que reflete os impactos da pesquisa científica e a qualidade das instituições; índice-H, que quantifica a produtividade com base nos papers mais citados, além de Rede Internacional de Pesquisa, em que são verificadas as parcerias internacionais realizadas pela instituição.

A Unicamp, que teve 42 disciplinas avaliadas, recebeu uma pontuação de 76.2 no indicador geral, 60.3 na reputação acadêmica, 84.5 nas citações por artigo, 75.1 na reputação entre o empregador e de 84 no índice-H. Para aparecer em qualquer disciplina, a instituição deve atender a três requisitos: oferecer cursos de graduação ou pós-graduação na matéria avaliada, exceder a pontuação mínima nos indicadores de reputação acadêmica e de empregabilidade e exceder uma janela de cinco anos no número de artigos publicados e indexados pela base Scopus, cujo número varia de acordo com cada disciplina avaliada.

“É importante ressaltar que, cada vez mais, esses rankings, incluindo o QS, estão deixando de olhar para dados quantitativos e buscando informações qualitativas. Por exemplo, eles não querem mais saber se a universidade possui um programa de sustentabilidade, mas sim quais são os impactos desse programa na comunidade”, destaca Sarti. “Por esse motivo, o ranking é uma tarefa coletiva, sendo fundamental a colaboração de todos os órgãos da universidade no fornecimento de informações para a avaliação”, complementa o pró-Reitor.

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo