O Governo de SP avança no compromisso de recompor o efetivo da Polícia Civil no Estado, valorizar a instituição, promover a segurança e combater o crime em São Paulo. Nesta sexta-feira (10), o governador Tarcísio de Freitas empossou 4.017 novos policiais civis aprovados em concursos públicos para diferentes carreiras, na maior nomeação da história da corporação.
“Nós teremos sucesso no restabelecimento da segurança caminhando em cima de alguns pilares. A valorização das carreiras, e no ano passado nós conseguimos dar um primeiro aumento para os nossos policiais e estamos trabalhando para melhorar o plano de carreira. Segundo, a recomposição do efetivo, e é por isso que a gente está celebrando hoje o maior ingresso na corporação de todos os tempos”, afirmou o governador.
“E não vai parar por aí, pois temos outro concurso em andamento e a gente está falando em esse ano incorporar na polícia civil 7. 500 policiais. E o terceiro é o investimento pesado em tecnologia, e nós vamos buscar o que existe de mais moderno para melhorar o tempo de resposta da investigação, combater o crime e proteger a população”, acrescentou.
A cerimônia de posse dos novos policiais aconteceu no Ginásio Poliesportivo do Ibirapuera – “Mauro Pinheiro” e contou com a presença do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, parlamentares federais, estaduais, delegados-gerais e demais autoridades ligadas às Forças de Segurança do Estado, além de familiares dos empossados e membros da sociedade civil.
Ao todo, foram convocados para a posse 2.208 escrivães, 1.260 investigadores, 353 delegados e 196 médicos-legistas, aprovados em concurso em 2022. Para avançar na retomada do quadro deficitário de policiais na instituição nos últimos anos, o atual governo convocou mais 1.080 remanescentes aprovados, 37% a mais que o previsto em edital, totalizando os 4.017 novos agentes.
“A segurança pública é em São Paulo e no Brasil a principal demanda da população. Uma política que se faz necessário entregas de resultados cada vez melhores. E o nosso primeiro ano de gestão é marcado por entregas. Tivemos a maior redução de homicídios da história, a maior apreensão de drogas, o maior número de prisões. Imagina o que vamos entregar para a sociedade com esses valorosos homens e mulheres que estão tomando posse hoje”, afirmou o secretário Guilherme Derrite.
A nomeação dos aprovados foi publicada no último dia 3 de maio no Diário Oficial do Estado. Todos os nomeados passarão por uma etapa de formação da Academia de Polícia Civil (Acadepol) de uma semana. Depois serão divididos e designados para as Unidades de Ensino Policial (UEPs) na Grande São Paulo e no interior, até a formatura, quando reforçarão o efetivo das delegacias de todas as regiões do Estado.
Os cursos de escrivão, investigador e médico legista terão duração média de três meses. Já os futuros delegados passarão por cinco meses e meio de aulas. Durante o período os alunos passam por um estágio nas unidades policiais. O estágio probatório de aptidão ao cargo dura três anos.
Esta também é a primeira turma de delegados e médicos legistas que receberão o título de especialistas nas áreas de direitos humanos e medicina legal, respectivamente. Antes, o curso de formação para essas áreas era técnico-profissional, que segue para as carreiras de escrivães e investigadores.
Mais de 7 mil novos policiais
Além dos mais de 4 mil novos policiais convocados, a atual gestão lançou editais para preencher 3,5 mil vagas para a Polícia Civil e Técnico-Científica. Os concursos seguem em andamento com vagas para carreiras de delegado, investigadores, escrivães, além de médicos-legistas e peritos criminais.
Com mais essa iniciativa a atual gestão garante 7,5 mil novos policiais reforçando o atual quadro de profissionais no estado de São Paulo, o que representa um aumento de cerca de 30% no efetivo da corporação. A medida reduz mais que a metade o déficit da instituição acumulado em anos anteriores.
Perda da posse
Os aprovados que não conseguiram comparecer ao evento poderão solicitar a prorrogação da posse pelos próximos 15 dias, prazo estipulado por lei. O pedido será avaliado pela instituição. Após o período, os nomeados serão considerados desistentes e terão suas nomeações canceladas.
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