“O setor de saúde é muito forte, São Paulo tem um complexo industrial de saúde pujante e que pode ser mais fortalecido. A gente tem certeza que o caminho para a provisão da saúde está na tecnologia. É aí que vamos ganhar eficiência por meio da telemedicina e da saúde digital. A aposta na tecnologia é o que temos que fazer para proporcionar economia de recursos e maior abrangência na atenção à saúde de todos”, afirmou Tarcísio.
O evento também reuniu os secretários estaduais Eleuses Paiva (Saúde) e Marcos da Costa (Direitos das Pessoas com Deficiência), além de parlamentares, autoridades federais, estaduais, municipais, empresários, dirigentes de conselhos de saúde e organizações médicas.
O governador relembrou ações recentes do Estado para incrementar a tecnologia nos serviços públicos de saúde em São Paulo. Na véspera, Tarcísio anunciou uma parceria entre a Rede Lucy Montoro, o Comitê Paralímpico Brasileiro e uma startup francesa para novos estudos e pesquisas científicas de uso prático de exoesqueletos robóticos no tratamento de pacientes com paraplegia. “Nós vamos mudar a experiência das pessoas com deficiência, trazer saúde e proporcionar caminhadas com tecnologia.”
No último dia 11, o Governo de São Paulo também lançou o Programa de Saúde Digital, no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na capital. Até o fim do ano, o projeto de telemedicina deve ser expandido para outros 19 hospitais, implantando inovações a 355 leitos para viabilizar mais de 1,3 mil novos atendimentos em todo o estado.
O resultado da implantação do projeto de telessaúde, com atendimento à distância, foi equivalente à criação de 11 novos leitos de UTI sem a necessidade de novos investimentos em infraestrutura ou ampliação de gastos com pessoal.
“Estamos muito dispostos e imbuídos para trazer a telemedicina para a rede pública de maneira abrangente e escalável para maior eficiência na atenção primária. Inúmeros exames poderão ser feitos em uma simples cabine em um Unidade de Pronto Atendimento ou em um Ambulatório Médico de Especialidades. A inteligência artificial vai nos ajudar a definir filas e tempos de tratamento. Nós temos que buscar a tecnologia”, destacou Tarcísio.