Em 18 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, comemorada em 144 países, foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 como marco para valorização das mulheres protagonistas no campo empresarial. Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Sebrae, o país conta com 9,3 milhões de mulheres donas de empresas, o que equivale a 34% do total de empresários no Brasil.

Um número em franco crescimento a depender das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) estaduais vinculadas ao Centro Paula Souza (CPS). Na Fatec Indaiatuba, só no curso de Gestão Empresarial, já surgem três novas empresárias de ramos bem distintos.

De volta à escola depois de quase 30 anos, Luciana Moraes usou a veia empreendedora para melhorar o negócio da família do marido. Cursando o quarto semestre de Gestão Empresarial, ela transformou a sorveteria de bairro, que funcionava em 15 metros quadrados, em uma fábrica, que ocupa 800 metros quadrados de área e tem uma produção semanal de 5 mil litros de massa e 60 mil picolés. E os planos vão além: abrir novas filiais e implantar um sistema de franquias no futuro.

Outro personagem de sucesso é Amanda Cristina dos Santos, aluna do último semestre do curso de Gestão Empresarial. Ela alimentava o sonho de abrir um negócio próprio em parceria com o marido, formado em Gestão Empresarial, também pela Fatec. Há três anos, colocaram o plano em prática no segmento de moda, primeiro nas redes sociais e agora com uma loja física.

“Queremos expandir os negócios e ampliar o escopo, seguindo para uma atuação com consultoria de moda feminina na cidade de Indaiatuba. Além da formação, o curso de Gestão Empresarial abriu portas com uma boa rede de relacionamentos”, conta.

Já Daniele Priscila da Silva, recém-formada no curso de Gestão Empresarial, fez um curso de mídias sociais e iniciou sua jornada no segmento digital. Logo conquistou os primeiros clientes no setor médico e hoje acumula um bom portifólio de perfis de profissionais e clínicas. “O setor de saúde é extremamente promissor no marketing digital. Se entrar algum cliente novo, vou precisar de funcionários ou sócios para atender a demanda”, diz.

Doces empreendedoras

Nem só dos cursos de gestão saem as novas empresárias, Gabriela Oliveira se formou como técnica em nutrição e dietética na Etec Santa Ifigênia, na Capital. Em 2018, criou a Doce Ghetto Brigaderia, no bairro da Brasilândia, zona norte da Capital. Hoje, trabalha com entregas, produz sobremesa para dois restaurantes e faz eventos aos finais de semana. E já gera emprego para outras mulheres.

“Agora somos três pessoas trabalhando: uma auxiliar de cozinha, uma fotógrafa e eu. Ser mulher e empreendedora é um desafio diário de buscar sempre sua melhor versão, como pessoa e profissional”, afirma.

A paixão por doces também motivou o pequeno negócio da Fernanda Mioli, aluna da segunda série do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Administração da Etec Francisco Garcia, de Mococa. Destaque nas aulas de empreendedorismo, Fernanda apresentou seus produtos na Feira de Profissões da Etec, em outubro, e agora realiza vendas por Whatsapp e Instagram, além de eventos presenciais.

 

Fonte: Governo do Estado de São Paulo