A Polícia Civil, em conjunto com o Detran-SP, deflagrou a segunda fase da Megaoperação Box 2. A ação ocorrida nesta quarta-feira (26) teve como objetivo combater os desmanches ilegais e os roubos de carga e resultou na prisão de 161 pessoas, além da recuperação de 206 veículos que haviam sido furtados ou roubados.

“A parceria da Polícia Civil com o Detran é de extrema importância para combater estas modalidades criminosas. Os números positivos de prisões e estabelecimentos comerciais demonstram isso”, enfatizou o dr. Nico Gonçalves, secretário-adjunto da Segurança Pública de São Paulo.

Coordenada pelo Programa de Prevenção e Redução dos Furtos (Procarga), do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a operação contou com mais de 450 policiais civis, 1,3 mil policiais militares e 196 agentes do Detran.

“Os policiais e os agentes trabalharam de forma coesa, incansável, por meio de serviços de inteligência”, destacou o doutor Artur Dian, Delegado-Geral da Polícia Civil. “A nossa atuação, além de combater o roubo e a receptação, também impede que o produto ilícito chegue ao consumidor final”, ressaltou.

Os policiais contaram com o assessoramento do Detran, que foi o responsável por compartilhar as informações sobre quais locais não possuíam credenciamento ou atuavam em situação irregular. Ao todo, 543 estabelecimentos, entre lojas de vendas de peças e desmanches de veículos, foram fiscalizadas, sendo 47 lacrados. Também foram apreendidas mais de 9,9 mil peças.

Além de combater o desmanche ilegal e a receptação de peças de veículos roubados, a ação também atuou para coibir os roubos de carga. “No passado, as quadrilhas visavam apenas a carga. Hoje, como o valor agregado do caminhão é alto, eles aproveitam também para fazer o desmonte do veículo. Ou seja, em uma ação, nós estamos combatendo três tipos de delito”, ressaltou o doutor Oswaldo Diez, coordenador do Procarga.

Em uma das ações, os policiais também conseguiram apreender um aparelho inibidor de sinal. “Depois de roubar o caminhão, eles acionam este equipamento, que corta o sinal rastreador do veículo”, explicou o dr. Fábio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). “Os criminosos estão sempre mudando o modo de agir, mas as investigações sempre avançam para que eles sejam presos”, enfatizou.

 

Fonte: Governo do Estado de São Paulo