Depois de passar por reformas, o zoológico do Rio terá sua reinauguração e relançamento, como um bioparque sem jaulas – um espaço destinado ao bem-estar dos animais, à educação ambiental e à pesquisa sobre as espécies. E o modelo que poderá beneficiar 47 espécies de animais ameaçadas de extinção.

Com o novo conceito, saem de cena as grades e as jaulas para dar espaço para os bichos. No caso dos elefantes, por exemplo, o viveiro agora é dez vezes maior do que o original, com direito a piscina.

Fechado desde novembro de 2019, o local passou por obras. Cerca de 100 operários trabalharam durante a reforma e fazem os últimos ajustes para que o novo espaço seja inaugurado em julho. O investimento foi de R$ 80 milhões de uma empresa privada.

Muito do espaço foi realocado. Por exemplo, metade da área original do zoológico não será aberta à visitação do público. O bioparque vai aproveitar esse espaço para pesquisas que ajudem a conservação das espécies.

Reprodução em cativeiro

 

Um dos procedimentos que será rotina nas novas instalações do zoológico é o exame regular das espécies ameaçadas de extinção. Elas serão trabalhadas para se reproduzir em cativeiro, como o caso do guará. A proposta é reintroduzir, no fim de 2020, essa espécie na Baia de Guanabara, onde a espécie não é vista há 100 anos.