O Zoo Urbano é o Maior Zoológico a Céu Aberto do Mundo e apresenta uma exposição inovadora e impactante que reúne artistas plásticos brasileiros que criam obras de arte gigantes, utilizando materiais reciclados, a partir desta quinta-feira (19), na Casa da Ciência e Cultura da UFRJ, com entrada gratuita e visitas guiadas pelos alunos de Biologia da Universidade.
Com o objetivo de promover a conscientização e o engajamento da comunidade em relação à preservação do meio ambiente, o Zoo Urbano apresenta uma proposta que une arte, sustentabilidade e consciência coletiva.
As esculturas gigantes, feitas com materiais reciclados e ressignificados, têm o objetivo de provocar reflexões sobre a transformação do lixo em obras de arte e a importância da conservação da fauna brasileira.
“O Zoo Urbano é uma celebração da arte, da consciência coletiva e do poder transformador dos materiais reciclados. O projeto cresce com desdobramentos e edições paralelas, impactando positivamente a sociedade e criando conexões através da beleza e significado das nossas obras”, comenta o curador da exposição, Roberto Parisi. Parte superior do formulário
Além disso, o visitante pode participar da oficina imersiva com a construção de uma obra de arte coletiva no decorrer da exposição com muitas informações sobre o uso materiais reciclados, engenharia, reserva de materiais, resíduos urbanos, estrutura e impacto ambiental. Tudo com base na expertise adquirida nas edições anteriores do projeto.
Por que tanto lixo?
Essa é uma pergunta que o projeto busca responder mostrando dados alarmantes sobre a quantidade de resíduos produzidos pela sociedade. Estima-se que cada pessoa no planeta produza, em média, 1,3 kg de lixo diariamente, resultando em milhões de toneladas de resíduos descartados todos os anos.
O Zoo Urbano busca inspirar o público a repensar seus hábitos de consumo e descarte, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis.
Cada escultura carrega consigo uma mensagem poderosa sobre a conservação dessas espécies e seu papel vital na biodiversidade do país.
CONFIRA A RELAÇÃO DAS OBRAS E SEUS RESPECTIVOS ARTISTAS:
ADELAIDE, de Sueli Parisi – Gato construído com 80 km de fitas VHS e 53 quilos de restos de ferros de construção civil.
CERNIA, de Ana Couto – Peixe construído com 11 portas de guarda-roupas e 42 quilos de tábuas residuais de construção civil.
GARÇA ALADA, de Fábio Souza – Garça minimalista com 5 metros de altura construída exclusivamente com resíduos de ferros de construção (vergalhões e chapas).
GIRA MUNDO, de Subtu – Um Tríptico feito com base em suas três obras de edições anteriores do Zoo Urbano utilizando 4.000 canudos plásticos, 12 quilos de latas de alumínio, 15 quilos de restos de cerâmica de piso e 121 quilos de ferros de serralheria.
KARUMBÉ, de Leo Couto – Uma tartaruga de pente feita com 153 quilos de materiais ferrosos descartados.
OBRA COLETIVA – Construção de uma obra coletiva durante a exposição.
PROGRAMAÇÃO
De 19 de outubro a 27 de novembro.
Local: Casa da Ciência e Cultura UFRJ – Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo.
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