O estudante Pedro Rosemberg é um dos colaboradores da ação na capital. “Acredito que estamos longe de acabar com o machismo, violência, abusos, homofobia e racismo. Nós devemos procurar entender os preconceitos e suas raízes, para que tentemos destruí-los”, relata Pedro, que estará infiltrado nos blocos para prestar ajuda a quem precisar.

O advogado criminalista Wener Geraldo Carneiro Alvim explica que diferentemente do que muitos pensam, no Carnaval não é “tudo liberado”. “Tem que ter respeito entre os foliões. Não pode beijo roubado, puxar a mulher pelo braço, pelo cabelo ou pela cintura sem o consentimento. Isso configura crime”, alerta.

O professor de direito penal e advogado criminalista Ciro Chagas enfatiza que a mudança de comportamento tem que ser da sociedade. “Sugerir a alguém que, para que evitar casos de assédio, deixe de sair ou evite usar qualquer tipo de roupa ou adereço que exponha de alguma forma o corpo beira o absurdo.  Respeito acima de tudo”.

Além de Minas, os anjos estão presentes neste Carnaval também em outras quatro cidades: Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

 

*Estagiária, sob supervisão de Cássia Eponine