Uma mulher foi vítima de estupro coletivo no circuito Barra-Ondina na sexta-feira (9) de Carnaval. O caso é apurado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas.
De acordo com fontes da Polícia Civil, a vítima, moradora do Imbuí, foi estuprada por sete homens. A violência aconteceu pouco depois 01h30, quando a vítima estava nas imediações do antigo Salvador Praia Hotel.
Em nota, a Polícia Civil informou que “as primeiras providências de polícia judiciária já foram tomadas e a vítima, uma mulher, será ouvida e acompanhada pela unidade e pela rede de apoio psicossocial da Deam”.
O estupro coletivo no Carnaval da Bahia é um crime repugnante que fere não apenas os corpos das vítimas, mas também a alma de uma festa que deveria ser de celebração e alegria. Infelizmente, casos como esse mostram a persistência de uma cultura de violência e desrespeito, onde a liberdade e a segurança das pessoas são desconsideradas.
Em pleno século XXI, é inaceitável que mulheres e outros grupos vulneráveis enfrentem tamanha brutalidade em eventos públicos, onde deveriam sentir-se livres para aproveitar e se divertir. Esses atos covardes não apenas destroem vidas individuais, mas também geram um clima de medo e insegurança que afeta toda a sociedade.
É fundamental que sejam tomadas medidas urgentes para prevenir e punir casos de violência sexual, tanto no Carnaval quanto em qualquer outro contexto. Isso inclui a educação para o respeito mútuo, o fortalecimento das leis e das instituições responsáveis pela proteção das vítimas, e o combate às estruturas de poder que perpetuam a cultura do estupro.
O Carnaval da Bahia, uma das maiores festas populares do mundo, não pode mais ser manchado pela sombra da violência. É preciso que todos os cidadãos e autoridades se unam para garantir que essa celebração seja verdadeiramente um momento de alegria e convívio seguro para todos.