A ORPLANA – Organização das Associações de Produtores de Cana do Brasil participou nesta quarta-feira (14) do Congresso Internacional WABCG (Associação Mundial de Produtores de Cana e Beterraba Açucareira), realizado em Cali, na Colômbia. O congresso reuniu as principais entidades mundiais de produtores de cana e de beterraba para discutir os desafios do setor e estreitar as relações comerciais.
“Esse é um congresso mundial com todos os países representados com produtores de cana e beterraba não só voltados para a produção de açúcar, mas também de etanol e outros subprodutos que geram negócios e envolvem a cadeia como um todo”, destacou o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira.
Ainda segundo ele, o congresso possibilitou a troca de experiências para entender a relação com as indústrias, formas de pagamento e modelos de precificação da cana-de-açúcar.
Painéis
No encontro Nogueira também participou como mediado do painel 3, que tratou sobre o tema “Melhorar a produção para atender os requisitos da sociedade civil”; e do painel 4, onde apresentou o case “RenovaBio – Situação e possíveis impactos na produção de açúcar no Brasil”.
“A nossa participação teve como intuito a defesa do produtor de cana-de-açúcar, sua rentabilidade e a garantia da sustentabilidade. Assim, o RenovaBio foi o meu grande painel. Expliquei que atualmente precisamos ser incluídos dentro desse processo. Apesar de algumas unidades industriais estarem dispostas a pagar 50% do CBIOs (Créditos de Descarbonização), o que não consideramos justo, o nosso pleito é receber no mínimo 80% e trabalhar em cima do produtor primário”, explicou o CEO da ORPLANA.
Além de Nogueira, a comitiva da ORPLANA no congresso contou com a presença de seu presidente, Gustavo Rattes de Castro; o vice-presidente, Bruno Rangel Geraldo Martins; bem como do presidente da Assocana, Bruno Garcia Moreira; do presidente da Canaoeste, Fernando dos Reis Filho; do gestor da Canaoeste, Almir Aparecido Torquato; e do produtor José Guilherme Reis.
O congresso segue até esta sexta-feira, dia 16, com a participação da ORPLANA em reuniões bilaterais com outras associações e organizações. “Somos muito bem vistos como um grande player de produção de açúcar e biocombustível no mundo”, concluiu Nogueira.